Yagi: Cadê o meu filho?- O desespero de ALL Might não podia ser escondido.
Recovery Girl: Senhor Toshinori, entre, trouxeram-no meia hora atrás. Ele perdeu muito sangue no caminho. - Ela já não podia fazer muito pelo rapaz.
Yagi: Ele está vivo?- As lágrimas já ameaçam cair.
Recovery Girl: Sim, mas você tem que entender, o ferimento foi logo acima do quadril e arrancou seu braço direito. - As coisas só pareciam piorar.
Yagi: Posso vê-lo, por favor?
Recovery Girl: Eu estou fazendo tudo que posso, mas a ferida já estava muito infectada quando chegou.
Ela o acompanhou até o quarto onde o jovem repousava.
Yagi: Izuku. - As lágrimas já não eram mais contidas. O jovem morrendo em cima daquela cama ensanguentada fazia-o querer gritar.
Izuku: Pai! Eu fiz exatamente como você disse, eu mantive a cabeça erguida. - Mesmo sem força ele ainda mantinha o gentil sorriso no rosto, mesmo que seus olhos não mostrassem que tinha esperança de viver, ele não queria ver sua família triste.
Yagi: Eu sei, eu sei, shh. Eu sei que você fez tudo certo. - Sentou-se ao lado do garoto na cama e o abraçou reconfortado sua dor.
Izuku: Mesmo antes de chegarmos a dez, eu estava apontando para o céu. - Izuku chorava segurando firmemente com a mão que lhe restava as roupas de seu pai.
Yagi: Eu sei, salve suas forças e continue vivo! - Inko entrou no quarto de hospital em desespero. - Inko!
Inko: Ele está respirando, ele vai sobreviver a isso? Quem fez isso, Yagi, você sabia?- Ela se sentou do outro lado da cama, seus olhos verdes escondidos pelas lágrimas.
Izuku: Mãe, eu sinto muito por esquecer o que você me ensinou. - Ele se afastou de Yagi e segurou a mão de sua mãe.
Inko: Meu filho.
Izuku: Nos tocamos piano.
Inko: Eu te ensinei piano.
Izuku: Você colocando as mãos nas minhas.
Inko: Mudando a melodia toda vez.- Ela o puxou um pouco aconchegando a cabeça dele em seu peito e o envolvendo com os braços.
Midorya: Eu sempre pulava uma linha.
Inko: Eu sei, eu sei. Un, deux, trois, quatre, cinq, seis, sept, huit, neuf. - Ela disse em uma voz doce para acalmar seu pequeno menino.
Izuku: Un, deux, trois, quatre, cinq, seis, sept, huit, neuf. - Ele repetiu baixinho.
Inko: Sim, sim. Un, deux, trois, quatre, cinq, seis, sept, huit, neuf. - Ela disse novamente com um fio de esperança no coração.
Izuku: Un, deux, trois.....
Infelizmente estas foram as últimas palavras de Midorya Izuku.