C.P VI

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Uma vida, por outras
Uma vida por outras dez..


Olho no relógio que marca onze horas, minha tarde passou tão rápido que nem percebi e quando fui ver já era dez da noite.

     Me observo mais uma vez no espelho, calça legging preta e um blusa curta branca molda meu corpo, Optei por deixa meus cabelos presos, facilitaria meu trabalho. Retoco o batom vermelho que está em meus lábios, meus olhos estão marcados com sombra escura, calço minhas botas e finalmente estou  pronta.

  Saio do quarto encontrando com os gêmeos na sala me esperando. Nós seguimos em silêncio para garagem e assim que nos se acomodamos eu os entrego os comunicadores e depois coloco os meus.

  — Você ta levando alguma arma ? —
Danilo pergunta assim que estaciona  do outro lado da rua da boate, usei o tempo do caminho até aqui para ativar os rastreadores que cada membro da equipe tem.

  —  Sim nada muito grande mais o suficiente para me proteger.

Falei mexendo no netbooks para localizar os outros membros da equipe, a luz vermelha mostra aonde cada um está observo que todos estão do lado de fora como o combinado.

   — Caçadora NC, todos na escura.

    Perguntei pelo comunicador, ouço um chiado baixo antes de todos falar ao mesmo tempo.

  —Sim, estamos ativos e operantes.

    — Não façam nada até eu der as ordens, até la observem o local e busquem o máximo de informações possíveis.

    — Positivo —

     Eles respondem e eu confiro minha adagas na bota assim como minha pistola que se encontra em uma pequena bolsa que carrego e as munições. Com as últimas informações que conseguimos descobri que não revistam os frequentadores e isso e com grande alívio.

     Saímos do carro, os meninos se separaram de mim e segue em direção oposta, não a fila só algumas pessoas entrando com certa animação.

   Ao  atravessar as portas o som alto preenche meus ouvidos, pessoas dançando e bebendo como se não existisse o amanhã, sem preocupação ou receio. Caminho desviando de alguns e outros até chegar ao bar, me sento em uma das muitas baquetas que existe no balcão, enquanto espero o garçom.

   O lugar e divido em três partes, a pista aonde está mais cheia, ao fundo tem alguns sofás aonde casais de beija como se não tivesse ninguém olhando, pouco mais a frente tem uma escada que dá pro segundo piso e um segurança no início dela, o segundo piso e o camarote, aonde riquinhos bebem suas bebidas caras e olham para as pessoas debaixo como se fossem cardápios, ou um bufê para degustação. O terceiro e último e o mais escuro, sei que tem movimentação pelos seguranças que protegem a segunda escada e isso me faz crer que achei meu alvo noite.

    — Uma coquetel de frutas vermelhas. — Falo um pouco mais alto para que o rapaz ouça, ele sorrir enquanto faz meu drinks .

    — Tão bela para estar sozinha, um verdadeiro pecado. — Olho pro rapaz ao meu lado, bonito porém a contada foi péssima e clichê. — O que faz aqui sozinha meu doce?
  
   Meu estômago embrulhar ao ouvir do que ele me chamou, uma raiva cresce em meu peito me fazendo usar todo alto controle que tenho para não mata lo ali agora mesmo.
  
   — Evitando pessoas como você —
Respondo ríspida antes  de sair andando, volto a respirar quando estou longe o suficiente.

Doce Natasha

Minha doce

Pequena doce

A caçadora       ( O preço da Herança ).                    [ Livro Sem Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora