Capítulo 4

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Narradora

Enquanto Steve tinha acabado de discutir com seu pai, Tony estava em um tipo de boate com a mãe e a avó de Steve e algumas amigas delas.

– Não podíamos deixar ele em casa. Ele tinha que estar aqui – diz Sarah – Tony, tenho certeza de que vai amar isso.

– Claramente ele vai – diz Sharon que estava passando o dedo indicador na beirada do copo.

– Não deixe a animação de Sharon te enganar – então tudo fica escuro iluminando apenas uma cortina no meio do palco enquanto começa a tocar Relax (mídia acima) e uma luz se direciona para uma cortina que ficava acima do bar, e então a cortina é aberta por alguém que Tony tinha visto no dia anterior. O garçom. (Eu não sei como descrever o que ele tá vestindo então vejam o vídeo).

Tony Stark

Realmente era aquele garçom, se ele por acaso estava tentando sensualizar não tava dando certo.

– Ramon é o nosso único homem que se disponibiliza a fazer isso, mas temos sorte. Imagina se fosse um dos nossos homens fazendo isso para outros que não fosse você – diz Pietro enquanto Ramon dizia estar sensualizando após ter arrancado a parte de cima da sua fantasia enquanto rebolava.

– Isso aí, Ramon! – grita Pietro.

– Ramon! Aqui, vem aqui! – grita Peggy com dinheiro na mão. Quando ele vem Peggy coloca o dinheiro em sua calça e então ele volta para o palco arrancando a calça.

Quando menos percebo estou com uma coroa de noiva e com Ramon me chamando e vindo até mim.

– Não achamos outra coisa para você usar, querido – diz Sarah.

Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, Ramon já estava me puxando para o palco e me sentando na cadeira que tinha lá antes de começar a rebolar na minha frente.

– Da um Tapinha! – ouço a voz de Peggy entre todos os gritos e a música alta.

– O que?! – dou um grito meio indignado que passa despercebido.

– Dá um tapinha no bumbum!

– Tá... – sussurro "tá bom. Quanto mais rápido eu fizer isso mais rápido eu vou pra casa" penso. Então em questão de segundos dou um tapinha no bumbum do dançarino que se assusta e vira para a "plateia" acenando com o dedo indicador que não podia.

No mesmo momento, vou para fora do estabelecimento tirando a coroa de noiva e tendo uma bela vista do mar.

– Agitado demais – sussurro com meu rosto entre as mãos.

– Tá tudo bem?

– Tá. Tá tudo bem.

– É bem diferente de Nova York, né?

– Um pouquinho – olho para Sharon – você conhece?

– Não – ela demora um pouco a responder – Esse sempre foi mais o sonho do Steve.

– Vocês namoraram sério.

– É. A gente começou no 2° grau e foi até a faculdade.

– Nossa – Steve e ela pareciam namorar sério. Mas se era tão sério, por que eles terminaram – Então... por que vocês terminaram?

– Bom... – ela suspira – um dia antes da formatura... ele me pediu em casamento. Disse que queria fugir comigo pra Nova York. E...

– E você disse não – completo.

– E eu disse não. Eu nunca sai daqui. Eu me sinto bem aqui.

– Entendo.

– Você tem sorte, ele é incrível. Mas acho que você já sabe disse – ela sorri olhando pra mim.

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