Capítulo 6

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Steve Rogers

Eu e Tony tínhamos acabado de chegar em casa, ele ainda parecia meio atordoado pelo que aconteceu. De longe consigo ver meu pai vindo em nossa direção e a cara dele não era a das melhores.

– Preciso falar com vocês – ele diz friamente e começa a andar em direção ao celeiro, eu e Tony apenas o seguimos – sua mãe não pode saber disso – diz antes de passar pela porta.

Logo após entrar no celeiro, que estava completamente vazio, olho em volta a procura do motivo dessa "conversa" encontrando Phil Colson.

– Eu disse que ia ficar de olho em vocês.

– O que você fez? – olho para meu pai.

– Eu recebi uma ligação do senhor Colson e ele disse que se vocês estiverem mentindo sobre esse casamento, e ele acredita que estão, ele te mandaria para a prisão. Por isso trouxe ele aqui.

– A sua sorte é que seu pai sabe negociar. Agora depende de vocês, essa oferta só vai durar 20 segundos então escutem bem. Você vai fazer uma declaração de que esse casamento é uma farsa ou vai para prisão – diz apontando pra mim logo depois voltando a atenção para Tony que estava meio que atrás de mim – e você volta para o Canadá.

Não ia estragar tudo agora, corria risco de tudo dar errado? Sim. Corria risco de ir preso? Claro que sim. Tenho problema mental por continuar fazendo isso mesmo tendo a chance de desistir de tudo? Sem dúvidas. Mas alguma coisa me dizia que eu não podia desistir disso, desistir do Tony.

– Steve... aceita logo – pede meu pai.

– Não.

– Não seja tolo Steve!

Olho com raiva pra ele então volto o olhar para Colson.

– Tá bom, quer uma declaração? Aqui vai – Colson liga o gravador colocando na minha direção – a três anos comecei a trabalhar para Anthony Stark começamos a namorar e no nosso 2° aniversário de namoro eu pedi ele em casamento, ele disse sim e cá estamos. Agora se nos dão licença – vou em direção a porta abrindo ela dando passagem para Tony. Assim que o mesmo passa eu vou logo atrás batendo a porta de madeira.

Já dentro de casa vamos para o "nosso" quarto, Tony entra primeiro e eu logo depois, fechando a porta com mais suavidade dessa vez, vendo Tony sentado na cama com as mãos nos joelhos e com o olhar baixo.

– Você tá bem? – pergunto.

– Sim... eu quero agradecer... por me salvar.

– Tudo bem... você faria o mesmo por mim, né.

Tony sorri para mim e assenti com a cabeça, seus cabelos ainda estavam grudados a testa por estarem molhados. Então escutamos alguém bater na porta mas antes de um de nós dizer que podia entrar, vovó Peggy entra.

– Espero que esteja vestido – ela olha pra mim – você vem comigo. Tem que deixar seu noivo descansar. E o fazedor de bebês também – ela vai até a cama e pega o fazedor de bebês – agora de um beijo de boa noite nele e venha – ela sai do quarto carregando o fazedor de bebês e deixando nós dois sozinhos de novo.

– Sabe que se eu não for agora ela... – Tony me interrompe.

– Vai voltar aqui de novo? É eu sei.

– É... – Por um momento eu penso em dar um "beijo de boa noite" mas desisto – boa noite – eu vou em direção a porta e quando ela está quase fechada escuto um "boa noite" baixinho.

Narradora

Steve estava no sofá enrolado com o fazedor de bebês e com Kevin aos seus pés. Por não ter mais quartos ele iria dormir na sala e Tony no quarto. Em outro tempo ele iria dormir xingando o moreno por ficar com todo o privilégio mas estava tão confuso sobre o que sentia pelo moreno.

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