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ADEUS PASSADO! OLÁ FUTURO!

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ADEUS PASSADO! OLÁ FUTURO!

Caminho com passos firmes para o escritório da casa, com Ângela logo atrás de mim. Sem a menor educação, entro e me acomodo na cadeira atrás da mesa de mogno e a observo fechar a porta de costas para mim. A vadia está usando um vestido vermelho curto, de costas nuas e estupidamente colado ao seu corpo. Seus cabelos estão presos em um coque frouxo, e algumas mechas caem nas laterais do seu rosto. O batom de um vermelho chamativo deixa seus lábios ainda mais grossos e suculentos. Você pode estar se perguntando, e essa inspeção minuciosa? Ângela é uma mulher atraente, disso não tenha a menor dúvida, a descrição é apenas para constatar que a quatro meses atrás eu daria tudo para beijar essa boca e para amassar esse corpo cheio de curvas, colado ao meu. Contudo, hoje confesso que sinto repulsa só de olhar na sua cara. Ela caminha em direção a cadeira que fica de frente para mesa, mas logo desvia e para ao meu lado, passando suas mãos em meus ombros e desliza pelo meu peito. Seguro suas mãos firmemente e me levantando da cadeira a olhando duramente nós olhos.

- O que você quer mim Ângela? - repito minha interrogação.

- Você sabe. - Ela volta a dar alguns passos em minha direção. Seu olhar sedutor perfura o meu. Seu sorriso aumenta de tamanho. - Eu quero o que tínhamos antes. Eu quero você de volta, Bel - fala melosa e mansa. Forço um sorriso com sarcasmo.

- Impossível minha. Estou com Valquíria agora. - Um riso debochado se espalha pelo cômodo e esse som me incomoda.

- Aquela loira oxigenada? Ah qual é Alberto, ela não é mulher pra você!

- E quem é mulher para mim, você? - Ela arqueia as sobrancelhas provocativas. - Você não passa de uma ordinária, Ângela. Andei pesquisando sobre a sua vida. Modelo profissional, internacional, linda e sexy. - Seu sorriso se amplia, parece orgulhosas dos seus adjetivos. - Mas não passa de uma vagabunda de segunda categoria. Uma caçadora de fortunas, trapaceira e traidora. - rosno entre dentes. - Sabe aquela loira oxigenada? - Aponto para a porta, indicando a saída. - Pois é, ela é tudo o que você não nunca foi, verdadeira, inteligente, determinada. Uma pessoa digna de toda minha confiança e dona do meu coração.

- Mentira! - Ela grita, rangendo os dentes. Levanto o meu dedo em riste.

- Fale baixo! - ordeno ameaçador. - O que você pensou, garota? Que eu ia ficar aqui chorando a minha dor? Lambendo as minhas feridas? Esperando você voltar das suas aventuras? Se enganou feio, Ângela! Encontrei alguém, uma mulher de verdade, que me ama sem interesse algum, que se entrega em um sentimento mútuo. Agora, eu vou te pedir pela última vez, SOME. DA. MINHA. VIDA! - digo pausadamente em alto e bom tom. - Se você insistir em me procurar, denunciarei você por invasão de domicílio, perseguição e o diabo a sete!

- Eu te amo! - sibila com um fio de voz e toda a sua postura sensual e cheia de si cai por terra no mesmo instante. Ângela começa a chorar, bordando toda a sua maquiagem perfeita. Inesperadamente me pego rindo dessa cena ridícula e patética.

8. Ressurgindo das Cinzas.Onde histórias criam vida. Descubra agora