kth & jjk - Imagines

guns n' roses

- Bom dia, princesa. - envolve minha cintura com seu braço e encaixa a cabeça em meu ombro.

- Bom dia, Kookie. - continuo fritando meu ovinho da manhã.

- Vai sair hoje?

- Sabe que não posso ficar aqui. O que seus vizinhos vão achar de uma garota aqui com você toda hora?

- Que eu tenho namorada.

- Exatamente, não sou sua namorada.

- Porque não quer. - pegou um copo d'água.

- Já conversamos sobre isso. Somos muito complicados pra ficar juntos.

- Hm...está certa. - beija minha bochecha. - Do jeito que está já me satisfaz. - sussurra em meu ouvido.

- Yah, vai aonde com isso? - olhou pra sua calça jeans e entendeu do que eu falava.

- Não é segredo pra você que meu trabalho...- o calei com meu dedo. - O que?

- Ouviu isso? - negou e sacou aquilo que tinha no bolso.

- Vai pro quarto. - desligou o fogo e foi até a porta.

Viu pelo olho mágico quem passava pelo corredor e abriu a porta.

- Yoongi, que susto. - suspirou aliviado e abaixou a arma.

- Está tenso. Andou fazendo o que não devia?

- Não, é que achei...

- Sei bem o que achou. Onde está a (S/N)?

- Estou aqui. - saí do quarto e o cumprimentei. - Não entra assim, assusta. - sorriu.

- Não foi minha intenção. A notícia é boa, pagamento do mês.

Entregou ao Jungkook um pacote e percebi não ser só dinheiro. Me olhou culpado e virei o rosto. Ele sabia minha opinião sobre isso, mas continuaria a fazer o que gosta obviamente.

- Valeu, Hyung.

- Vou deixá-los sozinhos. Bom te ver, (S/N). - saiu do apartamento e voltei para o meu ovo ainda me esperando.

- Droga, vou ter que fazer outro. Tá frio. - fiz um muxoxo e sorriu.

Me abraçou inesperadamente e beijou minha nuca. Sorrio com sua carência e me entreguei em seus braços. Segurou meu corpo e apoiou na bancada, procurando meus lábios.

- Eu tenho que ir daqui a pouco.

- Falta o trabalho. Só um dia. Fala que está doente.

- Pra que isso tudo?

- Saudades de você, da sua companhia. Eu me sinto sozinho sem você. Huh? - afaga meu cabelo e senti seus lábios em minha orelha me fazendo ceder.

- Jungkook, não. - fui firme e revirou os olhos.

- Qual é, amor?

- Amor? - sorrio e desci da bancada. - Não mesmo. A gente se fala amanhã. - saí dali e fui direto para o restaurante.

Eu não tinha o melhor emprego do mundo, mas isso me sustentava. Troquei de roupa e comecei a atender as mesas. Estava cansada, a noite de ontem tinha sido exaustiva. Jungkook sabia onde e como me tocar, isso me enlouquecia.

Mas não é amor. Não. Não agora. Jungkook apesar de ter o trabalho que tem, a postura de machão e as merdas que fazia, tinha um coração mole. Por mim ele faria qualquer coisa e isso me deixava mais conturbada que lisonjeada.

Me lembro até hoje como nos conhecemos. Ele era tão atraente, não foi difícil ter minha atenção. No meio daquele povo, numa festa da faculdade. Duas pessoas, que não faziam parte dali, se conheceram, dormiram juntas e ficaram ligadas.