Capítulo II + Elenco

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"Let's put it into motion
I'mma give you a promotion
I'll make it feel like a vacay, turn the bed into an ocean
We don't need nobody, I just need your body
Nothin' but sheets in between us, ain't no getting off early"

- Work From Home (feat. TyDolla $ign)


— Ele só pode estar de brincadeira com a nossa cara não é!? — Spencer surta após ouvir o professor dizer que como atividade parcial do semestre devemos fazer uma entrevista com alguns empresários e depois a nossa desenvoltura no processo será aval...

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— Ele só pode estar de brincadeira com a nossa cara não é!? — Spencer surta após ouvir o professor dizer que como atividade parcial do semestre devemos fazer uma entrevista com alguns empresários e depois a nossa desenvoltura no processo será avaliada meticulosamente por ele.

O cara já não vai com a nossa cara porquê ao acaso ele nos ouviu chamando-o de Chihuahua, desde então o ranço é supremo, mas tentamos ao máximo sermos amorzinho com ele.

— Qual o problema Spencer? Não é tão ruim quanto parece! – murmuro ao revirar os olhos.

— Qual o problema!? – ela arregala os olhos e falta sair espuma pela boca de tão irritada – Deixa eu te contar o problema aqui, nós vamos entrevistar ninguém mais, ninguém menos do que Tyler Miller! Esse cara é um filho da mãe prepotente, audacioso e ridículo.

— De onde você o conhece garotinha? – sorrio maliciosa.

— Nem me olhe dessa forma gracinha, eu não tenho, nem tive e nunca vou ter nada com aquele embuste.

É impressão minha ou é paixão incubada!? Fico calada pra não apanhar.

— A minha pergunta não foi essa – murmuro levantando uma das sobrancelhas.

— O papo das duas parece ótimo, quer compartilhar com o restante da turma? — sinto minhas bochechas pegarem fogo, já posso imaginar o vermelho escarlate no meu rosto.

— Apenas estamos animadas para o trabalho que o senhor passou, nada demais — murmuro e dou de ombros.

— Espero que seja isso mesmo — devolve todo ranzinza.

Eu hein!!

— Para de rir assim cacete, ele observando — sussurro para a louca da Spencer, tudo que eu não quero é me prejudicar ainda mais.

— Parei!

Ao fim da aula fomos até a cantina da universidade comer algo, porque saco vazio não para em pé e aproveitamos para definir o dia em que iremos entrevistar o dito cujo odiado por minha colega.

— Você deve entrevista-lo! — a doida solta do nada após dar uma mordida gigantesca em seu lanche.

— O quê? Por que eu? — exclamo.

— Eu não irei entrevistar aquele imbecil Claire, nem amarrada!

O que esse homem deve ter feito a ela!?

Desvendando-meOnde histórias criam vida. Descubra agora