Capítulo V - OLIVER

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Nice to meet you, where you been?
I could show you incredible things
Magic, madness, heaven, sin
Saw you there and I thought
Oh, my God, look at that face!
You look like my next mistake
Love's a game, wanna play?

BLANK SPACE – TAYLOR SWIFT


(Sem revisão)

OLIVER

Em meus 25 anos de vida nunca me deparei com uma garota tão atrevida quanto esta que acabou de sair da minha sala. Ela provocou o inferno fora de mim todo o tempo que esteve aqui e eu nem ao menos sei o nome da criatura.

A mulher não deixa passar nada sob seu radar. Tem uma petulância e ironia que deixou-me momentaneamente paralisado. Surpreso. Então impus a minha presença e a danada cagou pra mim. Ela respondia todas as minhas provocações a altura enquanto na minha mente passava todos os tipos de sacanagens possíveis com ela... Será um prazer domar aquela boquinha petulante dela. Posso pensar em várias maneiras de fazê-lo.

A garota que, provavelmente, deve ter seus 18 ou 19 anos conseguiu o que ninguém mais alcançou. Me sentir vivo, instigado, cativado e irado ao mesmo tempo.

A filha do diabo com o semblante de anjinho me cativou de uma forma abrasadora. E é com esse pensamento que tenho uma ideia genial.

— Alice, Tyler chegou? — questiono assim que ela atende à ligação.

— Sim senhor, acabou de chegar, precisa de algo? — reviro os olhos impaciente, se eu liguei é porquê, obviamente, preciso de alguma coisa.

Respiro fundo me segurando para não responder de forma arrogante e digo:

— Sim, peça para que ele venha a minha sala imediatamente, é importante — resmungo e desligo a chamada sem esperar sua resposta.

Sentado em minha cadeira absurdamente confortável, me viro para a parede de vidro logo atrás de mim onde tenho o privilégio de ver toda a cidade e sorrio de forma maquiavélica.

Traçando o plano perfeito para cerca-la e trazê-la de volta para mim. Contudo, preciso ser cauteloso, a diaba parece não querer me ver nem pintado de ouro.

Ela não pode saber, de forma alguma, que me afetou desta maneira. Para todos os efeitos, eu não a suporto.

— O que está tramando Oliver? — inquire Tyler ao entrar em minha sala, sem bater.

— Quantas vezes eu já falei para não entrar nesta sala sem bater, porra! — rosno para ele — E se eu estivesse fodendo?

— Nós dois sabemos que você não transa com funcionárias irmão — fala rindo e senta-se na poltrona a minha frente — Britanny parou de encher o saco?

Suspiro ao lembrar do encosto na minha vida.

Conheci Britanny em um baile beneficente há seis meses, como não aguento ver um rabo de saia, logo cheguei nela na tentativa de terminar a minha noite da melhor maneira possível.

Mas ninguém me contou que a moça em questão é um verdadeiro carrapato, fodemos por uma noite e logo em seguida pedi, educadamente, para ela ir embora, pois não durmo com mulheres em meu apartamento e a doida surtou. Então resolvi ignorar seu ataque e fui tomar uma ducha na esperança de que ela iria embora, ledo engano, sai do banho e a encontrei sentada na ponta da cama com os braços cruzados como se tivesse direito de exigir alguma coisa. Quase gargalhei no rosto dela ao me deparar com seu semblante bravo, porém tive que me conter para não dar mais problema.

Com a paciência escapando por entre meus dedos, a levei até a porta do meu apartamento que uso para foder (Tyler denomina o lugar carinhosamente como meu abatedouro), coloquei-a para fora e bati a porta com força. Desde então, nos encontramos algumas vezes.

Desvendando-meOnde histórias criam vida. Descubra agora