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Carol: oi neném
Carol: tá melhor?
Day: ooii
Day: tô sim, minha mãe me avisou que ele está de recuperando...
Carol: que bom, fico feliz por vcs
Day: obrigada, tá? Por estar aqui cmg, por se preocupar, por ter aparecido na minha vida...
Carol: day, eu vou estar sempre aqui, eu gosto muito de vc, tá?
Day: eu também vou estar aqui
Carol: quer almoçar na minha casa hoje?
Day: sua mãe não vai se importar não?
Carol: não, eu já falei pra ela e ela concordou
Day: eu vou então
Carol: meu irmão vai levar a gente
Day: ok
[POV CAROL]
[...]
O sinal da última aula tocou, mostrando que as aulas tinham acabado por hoje. Esperei a day terminar de arrumar seu material, e saímos em caminho a minha casa.
Chegamos na minha casa, meu irmão foi guardar o carro na garagem enquanto ia entrar na casa com a day.
(day)_ Carol, olha sua casa, o seus carros, esse quintal, e olha pra mim... eu não sou da sua classe social, seus pais não vão gostar de vc andando com gente como eu...
_ primeiro que se minha mãe ou qualquer outra pessoa não gostar de vc por causa de condição financeira... é uma pessoa idiota. segundo, dinheiro é um papel, riqueza é outra coisa. o mundo tá cheio de gente pobre, que só tem dinheiro.
(day)_ nossa...
_ vamos - segurei na sua mão e quase a arrastei pra dentro de casa. abri a porta e avisei pra minha mãe que eu tinha chegado.
_ cheguei mãe!
(roseli)_ Oi filha, oi... day, né? que bom que vc veio, a Carol falou de vc!
(day)_ oi dona roseli - soltei minha mão com a da Carol e apertei a mão de Roseli - obrigada por ter me chamado!
(roseli)_ eu que te agradeço por ter feito amizade com a minha filha... achei que ninguém ia aguentar a chatisse dela - e deu uma risa, que eu acompanhei também
(roseli)_ filha, leva a day pro seu quarto pra deixar a mochila lá, e podem descer em 10 minutos que o almoço já vai estar pronto
_ tá bom
Mostrei a casa pra day, e depois subi até o segundo andar pra levar ela até meu quarto. Chegando lá, abri a porta e me joguei na cama, logo day veio e sentou do meu lado.
(day)_ sua casa é muito grande... vc toca? - ela disse apontando pra um violão na parede - eu aprendi um pouquinho um tempo atrás
_ então você goste de música? - ela apenas concordou com a cabeça - então vc vai gostar do que tem aqui no porão. vem!
Segurei na sua mão e desci com ela pra cozinha.
_ mãe, vou levar a day no porão rapidinho tá?
(roseli)_ tá bom, mas volta rápido
Fui para a lavanderia e entrei na porta que dava pro porão. Chegando lá, destranque a porta e entrei com a Day
[POV DAY]
Quando Carol abriu a porta, me deparei com uma espécie de estúdio, com alguns instrumentos, um microfone, um notebook e uma mini mesa de som.
_ Meu Deus isso é incrível!
(Carol)_ eu comecei a montar isso quando eu cheguei aqui... mas não tem muita graça fazer música aqui sozinha... vamos vim aqui depois do almoço?
_ é claro!
(Carol)_ day
_ oi
(Carol)_ obrigada por estar aqui comigo tá?
Carol veio até mim, passou sua mão pelo meu pescoço e eu passei a minha pela sua cintura.
_ obrigada por ter aparecido na minha vida do nada, tá? - dei um sorriso e ela retribuiu.
Ela foi chegando mais perto e eu sentia sua respiração. Puxei sua cintura pra mais perto da minha, e logo ela selou nossos lábios. Era um beijo lento, com sentimento, com amor... e sabe aquelas borboletas no estômago? é, é verdade, elas existem. Encerramento nosso beijo com selinhos no final, e ela deu um sorriso, que eu retribuí com outro.
