Poções e venenos - Parte 03

19 2 0
                                    

Venenos - parte 02

Actaea pachypoda (olho-de-boneca)

A olho-de-boneca, também conhecida como White Baneberry, podia até parecer simpática, mas é muito perigosa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A olho-de-boneca, também conhecida como White Baneberry, podia até parecer simpática, mas é muito perigosa. Nativa da área norte e leste da América do Norte, essa planta florida, que mede apenas 1 cm de diâmetro e tem pequenas frutinhas brancas com uma mancha preta, é muito semelhante ao objeto que lhe dá nome.

Ainda que toda a espécie tenha sido considerada danosa ao homem, a maior parte de sua toxina fica concentrada no fruto. Infelizmente, muitas crianças já foram vítimas da White Baneberry, porque, além de bela, ela é muito doce. A baga contém uma toxina chamada carcinógeno, que possui efeito sedativo, quase que imediato, no músculo cardíaco humano e causa morte rápida.


Strychnos nux-vomica (noz-vómica ou fava-de-santo-Inácio)

A noz-vómica é uma planta de tamanho mediano nativa da Índia e do sudoeste da Ásia

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A noz-vómica é uma planta de tamanho mediano nativa da Índia e do sudoeste da Ásia. Seus pequenos frutos arredondados (parecidos com laranjas) são altamente perigosos, pois contêm os alcaloides venenosos estricnina e brucina. Por sua vez, as sementes possuem 1,5 % do primeiro composto, e as extremidades florais secas dispõem de cerca de 1 %.

Com apenas 30 mg desses componentes, é possível matar um adulto de forma violenta e dolorosa, causando convulsões e estímulos simultâneos no gânglio sensorial da espinha. No entanto, a noz-vómica também tem propriedades medicinais para combater astenia cardíaca, paralisias, neurastenia, sintomas de uso de entorpecentes e problemas gastrintestinais tóxico-infecciosos.


Aconitum (wolfsbane)

Também conhecido como "capacete-do-diabo", o aconitum é uma espécie da família Ranunculaceae

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Também conhecido como "capacete-do-diabo", o aconitum é uma espécie da família Ranunculaceae. Essas plantas vivazes são nativas das regiões montanhosas do hemisfério norte e possuem uma grande quantia do alcaloide pseudaconitina, o qual é usado na ponta das flechas do povo Ainu do Japão para caçar.

Caso ocorra a ingestão, a pessoa sofre queimação abdominal e nos membros do corpo. Em grandes doses, a morte podia ocorrer dentro de 2 a 6 horas, bastando apenas o consumo de 20 mg para pôr fim à vida de um humano adulto.

Curiosidade: a capacete-do-diabo também é mencionado na mitologia e nos contos de lobisomens, em que é usado para afastar as criaturas ou reverter o estágio da transformação independentemente da fase da lua.


Cicuta (water hemlock)

Water hemlock é um grupo de plantas extremamente venenoso e que podia ser encontrado nas regiões temperadas do hemisfério norte

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Water hemlock é um grupo de plantas extremamente venenoso e que podia ser encontrado nas regiões temperadas do hemisfério norte. Todas elas possuem flores brancas ou amarelas bastante distintas, que são dispostas em formato de guarda-chuva. Nos EUA, essas simpáticas plantinhas são consideradas as mais danosas de todas.

Elas contêm uma substância conhecida como cicotoxina, que causa convulsões, e todas as partes do espécime são perigosas – principalmente a raiz, onde o veneno é mais potente. Além da convulsão quase que imediata, outros sintomas incluem náusea, vômito, dores abdominais, tremores e confusão. Geralmente, a morte é causada por insuficiência respiratória ou fibrilação ventricular, que ocorrem poucas horas após a ingestão.


Atropa belladonna (beladona)

Também chamada de "cereja-do-inferno", a beladona é nativa da Europa, África do Norte e Ásia Ocidental

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Também chamada de "cereja-do-inferno", a beladona é nativa da Europa, África do Norte e Ásia Ocidental. Rica em um alcaloide chamado tropano, a espécie podia causar delírio e alucinações. Outros indícios do envenenamento por beladona incluem perda da voz, boca seca, dor de cabeça, dificuldades respiratórias e convulsão.

Toda a planta é danosa, mas os frutos são os mais perigosos, uma vez que são saborosamente doces e costumam atrair as crianças. São necessárias de 10 a 20 cerejas para matar um adulto, mas basta apenas uma folha (na qual a toxina é mais concentrada) para pôr fim à vida de um homem.

Por mais estranho que pareça, no período elisabetano (século 16), as pessoas usavam a beladona como parte de sua rotina cosmética diária. Elas utilizavam gotas feitas a partir da espécie como colírio, visando assim dilatar as vistas. Na época, isso era considerado algo atraente, pois passava uma aparência sonhadora no modo de olhar.

Levando em consideração que as mulheres bebiam cianeto e se "sangravam" para adquirir um aspecto pálido e translúcido na pele, pingar veneno nos olhos parece brincadeira de criança – e você pensando que a ditadura da beleza começou agora, não é mesmo?


Fonte: Fatos Desconhecidos

Fan.fi.quei.ros - Dicas de escrita (Em Reestruturação)Onde histórias criam vida. Descubra agora