Thirteen

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n/a: so so so sorry pela demora, gente! Eu tinha esse capítulo pronto há meses, mas resolvi fazer diversas mudanças nele e meio que perdi a criatividade quando estava escrevendo.

Aproveitem esse capítulo e prestem >>bastante<< atenção em alguns elementos que coloquei no meio do capítulo... Serão importante para os próximos capítulos.

...

Draco suspirou, exausto, quando a terceira carta de Narcissa Malfoy chegou naquela manhã. Não que ele estivesse cansado do afeto que a mãe vinha mostrando nas últimas duas semanas... Na verdade, era o contrário.

No entanto, Draco deveria admitir que as cartas de sua mãe não faziam o menor sentido. Narcissa, por alguma razão desconhecida, aparentava melancólica naquelas cartas, lamuriando-se por algo não muito claro.

Malfoy ignorou essa e as outras duas cartas que chegaram em sequência. Apenas continuou tomando seu suco de romã enquanto acabava com as tortinhas de abóbora que ainda restavam. Pansy franziu o nariz para aquilo, beliscando o braço do amigo.

"Não aja como o Weasley" Pansy disse, voltando a separar mais uma fatia de torta de melaço.

Draco revirou os olhos. Antes que a garota notasse, o loiro roubou o último trifle que ela havia separado - provavelmente para Blaise - e juntou todas as cartas de Narcissa, caminhando rapidamente para a biblioteca.

Não era algo raro de se ver ultimamente: Draco engolindo o café e correndo para a biblioteca. Afinal, ele precisava colocar em dia todos os assuntos que havia perdido. Nessa manhã, ele iria pegar as anotações de Granger e aproveitar para terminar o pergaminho semanal de Poções. Estava cansado só de imaginar o tanto de trabalho que teria durante aqueles dias e, de algum modo, parecia que o mundo havia se rebelado contra si.

Como se não bastasse todo o drama familiar, como Pansy havia feito questão de nomear, tinha brigado com Harry mais uma vez. Draco não entendia de onde toda aquela animosidade entre os dois estava surgindo, mas sabia que precisava parar de alguma forma.

'Se Potter não agisse como um idiota', ele pensava.

Malfoy tentava encarar aquilo da forma mais sensata que podia, mas o loiro sempre possuiu uma tendência a ser explosivo, assim como Harry. Por Merlin, Draco esfregou suas têmporas ao sentar numa mesa distante, ele nem sequer lembrava por qual razão havia brigado com o maldito Potter. Era como se num dia estivesse tudo bem e no outro não.

Para piorar o clima, havia a questão de Ginevra. A ruiva, em algum de seus momentos de raiva, havia terminado com a DiLua e agora estava saindo com quase todos os estudantes de Hogwarts, pelo o que ele tinha escutado. Era até engraçado ver Ginny irritando Ronald Weasley com seus incontáveis "namorados" – por vezes "namoradas" – e sua voz sempre recheada de um humor diferente, bastante ácido.

Ron culpava Pansy, dizendo que ela havia corrompido sua irmã, e até tinha jogado a culpa em Harry. Para ele, a irmã estava passando tempo demais com os Sonserinos e torcia para que Luna e Ginny voltassem.

Hermione, como sempre, tentava ser a mais sensata possível, conversando vez ou outra com o namorado e com a cunhada. No entanto, os Weasley pareciam ter o gene da teimosia muito bem ativo, deixando a cacheada irritada e frustrada. Ela detestava os ver brigando, mas como eles não estavam dispostos a ouvir resolveu não se meter mais. Que eles recebessem o berrador de Molly Weasley na próxima manhã, ela estaria aguardando enquanto lia "Hogwarts: uma história" pela sexta vez.

O barulho de livros batendo na mesa tirou Draco de seus devaneios, fazendo com que ele erguesse o olhar para enxergar um Weasley, juntamente com Granger, muito mal-humorado. O garoto ruivo parecia prestes a explodir, mas não chegou a abrir a boca para falar nada. Talvez ele temesse o olhar aterrorizante que Hermione estivesse fazendo.

Friends Shouldn't Kiss - {Drarry Fanfiction}Onde histórias criam vida. Descubra agora