A Dona Do Morro |Em REVISÃO|

CAPÍTULO 98

Lorena narrando...

Entrei no carro e fiquei esperando o Henrique, a brisa da maconha já tinha passado, mano vo te falar na moral eu realmente não sei o que acontece comigo quando eu tô com raiva, todo mundo fala que eu mudo de comportamento, mudo o olhar e até a voz mas velho eu não acho isso não, pra mim eu continuo a mesma.

Luís: tu não vai pra nossa casa não? - falou do lado de fora do carro, olhei no retrovisor e o Henrique tava falando com o Dudu.

Lorena: não, por hoje eu tô de boa. - ele suspira.

Luís: mas nosso casamento não acabou né? - encarei ele, fiquei quieta por um tempo.

Henrique: e aí vamos? - concordei e deixei ele lá sem falar nada.

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Essa semana foi foda, passou arrastando o Luis me ligou todo santo dia e eu não atendi nenhuma vez, o Henrique levou o Miguel lá pra casa e eu fiquei ensinando e explicando um monte de coisa pro Gh, começo do ano que vem ele já toma o lugar do Henrique aqui no morro ele tá na sede por esse morro, isso é bom mas nem tanto, já disse que ele tem que fortalecer tanto a família como o morro, os dois tem que ter atenção dele igual.

Gh: slc, será que eu vou conseguir mesmo? - tragou o beck.

Lorena: que isso mlk, lógico que vai se tu tiver dúvida eu tô aqui, tu só não pode desistir fecho? - ele riu e fizemos um toque.

Gh: e o Luís em? - me passou o baseado e eu traguei.

Lorena: sei não manin. - dei risada.

Gh: aaah tá na cara que tu tá fazendo doce Lorena, tu quer ver o mano rastejando atrás de ti. - ah esse mlk me conhece tão bem.

Lorena: vo voltar pra casa mlk, relaxa que eu já vou sair da sua casa. - ele riu. - vou voltar pro baile né meu anjo, deixar aquele tonto solto no baile nem rola.

Gh: acho que depois desse pequeno susto que tu deu nele, ele nunca mais nem olha pra outra mina. - gargalhei.

Lorena: vo pra casa, se precisar tu já sabe né só ligar. - ele concorda, eu dou um beijo nele e sai, peguei minha mochila e a bolsa do Miguel e fui pra casa.

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Chris: tá de volta patroa? - concordei. - graças a Deus, não aguentava mais o patrão chorando. - deu risada.

Batatinha: ae patroa, deixa eu levar suas coisa lá pra dentro. - pegou minha mochila e a bolsa do Miguel, entrei em casa, tava tudo mesmo jeito.

Henrique: voltou de vez? - concordei.- então tô vazando. - deu um beijo na minha testa, e me deu o Miguel que dormiu. - te amo.

Lorena: eu também te amo pai. - toda vez que chamava ele assim os olhos dele brilhava, ele saiu.

Luís: ó mano sua cerve... - parou quando me viu, ele sorriu, ele tava só de bermuda, ele tá diferente, de barba e parece que mais magro.

Lorena: ce tá magro. - ele ri. - dramático pra porra em, uma semana só Luís e tu emagrece e deixa a barba cresce, misericórdia parece um homem das cavernas. - gargalhei e ele riu sem graça, subi e deixei o cria no berço, fui pro meu quarto tirei a roupa e entrei no chuveiro, pouco tempo depois senti os braços dele na minha cintura.

Luís: tu voltou mesmo? - sorriu. - voltou de vez?

Lorena: não eu vou voltar pra casa do Henrique assim que você dormir. - dei risada e passei os braços em volta do pescoço dele.

Luís: cheia dos deboche né. - riu e me beijou, o beijo foi ficando cada vez mais cheio de malícia, ele desliga o chuveiro me pega no colo e já sinto ele dentro de mim, ele me encosta contra o azulejo gelado e eu começo a gemer, enquanto mais eu gemia mais ele empurrava pra dentro, ele gozo junto comigo, me levou pra cama e começou a me chupar, eu sentia meu corpo tremer  e ele continuava me chupando, senti dois dedos dentro de mim e foi aí meu amô que eu gozei a segunda vem, o filho da puta nem esperou eu me recuperar e já me colocou de quatro e empurrou de novo me fazendo gemer igual louca, forte e rápido, cada gemido era um tapa na minha bunda, ele puxava meu cabelo e socava mais forte. - gostosa pra caralho preta. - falou ofegante, antes dele gozar ele saiu e deitou eu fui pra cima, sentava, rebolava e gemia, ele apertava meu peito, beijava eles e me dava tapa na bunda, ele gozou mais uma vez e eu deitei do lado dele. - tava cheio de saudade pretinha.

Lorena: tu tava de castigo ué. - ele sorri.

Luís: não tô mais graças a Deus. - encarei ele.

Lorena: da próxima vez eu mudo de cidade, levo o Miguel comigo e tu só vai ver ele por foto. - ele fica sério.

Luís: nem brinca com isso. - ele beija minha testa. - amanhã tem baile.

Lorena: por isso que eu voltei, vô deixa tu solto não. - ele ri e me cobre.

Luís: eu te amo surtada. - ele fez carinho no meu cabelo até eu dormir.

Luís narrando...

Graças a Deus não era sonho, acordo e olho pro lado e minha preta ta do meu lado, levantei tomei banho, coloquei uma box preta e uma calça jeans clara, hidratante nas tattoo, fui pro banheiro e resolvi mudar agora deixei o cavanhaque cafajeste, passei perfume, coloquei a peça na cintura, relógio cordão e minha aliança, joguei minha camisa no ombro, coloquei o pisante, escovei os dentes, o boné e fui pro quarto do meu mlk.

Luís: bom dia meu mlk. - ele me olha e dá um sorriso de lado, coloquei a banheira pra encher. - vamo tirar essa roupa filho, tu vai sair com o pai tem que tá cheiroso também né. - tirei a roupa, joguei a fralda fora, coloquei ele na banheira, fechei o chuveiro, dei um banho no Miguel, coloquei uma calça jeans e um tênis, uma camisa polo, o mlk tem estilo mano, vai crescer enjoado igual o pai, passei perfume e saí.

Chris: bom dia patrão, fala aí herdeiro. - sorri, o morro todo chama o Miguel de herdeiro.

Luís: bom dia mano, se a patroa perguntar fui comprar pão. - ele concorda, desci a rua com o menor no colo, geral que passava cumprimentava, as puta caia em cima, as tia me parava e brincava com o Miguel, cheguei no mercadinho pedi o que eu queria e fiquei esperando.

xxx: oi chefinho, saiu finalmente de casa é. - olhei pra trás.

Luís: caraio mina, tomo um pau e ainda tá falando comigo? - ela ri.

Dani: me dá o que eu quero, eu juro que eu te deixo em paz. - dei risada.

Luís: porque tu não trabalha, aí tu vai ter o dinheiro que tu quer. - virei e peguei o que eu tinha pedido, fui pro caixa e ela foi atrás de mim.

Dani: e quem disse que eu quero dinheiro. - o caixa olhou pra ela, abaixou a cabeça e continuo passando os bagulho.

Luís: caralho mina, tu não respeita meu filho, não respeita minha mina, não me respeita e muito menos se respeita né?

Paulo: deu 35 reais chefe. - peguei a carteira, abri e dei uma nota de 50 pra ele.

Luís: vai embora Dani, fiquei uma semana sem minha mulher por culpa sua, não quero treta nem pra mim nem pra ti. - ela sorriu.

Dani: então tu se preocupa comigo?- de risada.

Luís: por mim, se a patroa quiser te matar não faz a menor falta fia, mas se liga se tu não quiser morrer queimada, com a cara toda fudida ou se tu não quiser que sua mãe veja sua cabeça pendurada na praça tu nunca mais fala comigo. - o Paulo que é caixa me olha assustado e a Dani também. - conheço minha preta muito bem e tô ligado do que ela é capaz. - peguei as sacolas e fui pra casa.