O Lamén do Império Japonês

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-Okay, chegamos – o japonês diz apontando para a casa da Coreia do Norte

-Eu posso saber por que eu estou amarrado? – Sul resmunga com a voz baixa, mas alta o suficiente para Japão e Brasil ouvirem

-Para você não fugir, amigo – brasil segurava a corda que por sua vez, permanecia amarrada nos pulsos do sul-coreano

-Certo, certo – ele diz revirando os olhos – pelo menos vocês podem deixar eu ir bater na porta?

Brasil e Japão se encaram logo após o fim da sentença. Por algum motivo eles conseguiam se comunicar sem trocar uma palavra sequer (???), mas não havia se passado dez segundo desde o início do diálogo silencioso sem o brasileiro começar a gritar sobre um tal de Igor.

Como dito anteriormente, era um dia mais quente que o convencional. Brasil já tinha perdido a sua jaqueta em algum lugar do aeroporto por causa do calor e o japonês vestia um moletom colorido e uma meia cano-longo, e por algum motivo não sentia calor, já o Sul permanecia calado com seu fone de ouvido com orelhas.

Os dois ficaram longos 5 minutos discutindo sobre o que fazer com o sul e sobre como chamar a atenção do Norte, mas como esperado, os dois não chegaram a lugar algum

-Hey, eu já disse que eu posso ajudar – Coreia do sul diz colocando as duas mãos no bolso da calça jeans já que estava amarrado

-Brasil – o japonês suspira alto sem ao menos escutar o coreano – VOCÊ TÁ FALANDO DE UM CARA QUE TEM UMA BOMBA NUCLEAR

-Como eu ia dizendo – coreia tenta dialogar novamente, contudo com um tom mais alto

-AQUELA BOMBINHA? ELA NÃO CHEGA EM MIM, PODEMOS MUITO BEM FAZER ISSO – Brasil rebate sem prestar o mínimo de atenção no rapaz

-Pessoal?

-MAS "AQUELA BOMBINHA" CHEGA EM MIM – Japão grita chiando como uma chaleira

-Japão, Brasil? – o coreano tenta novamente já perdendo a paciência

-Ah, a gente dá um jeito nisso, o USA tem uma bombinha também, né?

-VOCÊS PODEM CALAR A PORRA DA BOCA? – Brasil e Japão se silenciam na hora, o coreano suspira ainda bravo – eu posso falar agora?

Nenhum dos dois respondem.

-Ótimo, como eu ia dizendo – Ele diz posicionando seus braços num ângulo de 180 graus, em sua mão direita, descansava uma carta feita em papel texturizado – eu posso ajudar – o japonês pega a carta e a encara por alguns segundos, mas quase imediatamente que a carta é tirada da mão de Sul, ele bate com as mãos no peito, arrebentando a corda imediatamente.

-Mas o que? – Brasil se indigna encarando a corda arrebentada no chão – CLÁUDIA! NÃO SE VÁ!

-Como você planeja ajudar? – Japão pergunta ignorando completamente o brasileiro chorando no chão

-Eu tenho essa carta já faz uns 2 meses desde quando eu resolvi me declarar para ele – o coreano responde abaixando o olhar – podemos tentar né?

-Certo – Japão observa a carta passando a mão para sentir o relevo, ele se mostra pensativo – Brasil, cala a boca, por favor

-ELE MATOU A CLÁUDIA

-Ninguém se importa com a Cláudia Brasil, ninguém – o brasileiro levanta o olhar fuzilando o Sul como se ele tivesse arrancado uma parte da família dele

-Você vai pagar por isso, tá escutando? – os olhos do brasileiro irradiavam raiva, coreia do sul com razão se mostra completamente assustado

-Brasil! Para de assustar o sul! – o japonês aparentemente é o único sensato daquele lugar

-CountryHumans- Shippando até o fimOnde histórias criam vida. Descubra agora