Canção

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Quem sabe em antítese,
Por ti meu amor se esbanja em leitos líquidos de eufemismo,
Dando de si toda hipérbole ferida que se instala por leitosa.
Procura tua corrida cálida meus tatos com pupila,
De manhã em aquosa poesia cedente.
Meus olhos que fizerem de ti crente;
Prosa demasiada de luz, total incolor em orações.
Fiz de mim citação morfética,
Uma visita florante à Magnus.
Em caminho dedos teus tecem minha suavidade,
És tu minha morfina estrelante,
Em que minha veia seduz-me à delírio.
Canta em contraste sobre mim,
Céus! Esta canção! Eu a ouvi quando precisei estar sóbria
E agora perscruta para sempre em meus ouvidos.

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