O PAI DA MINHA MELHOR AMIGA

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Eu esperava o pai da Liv, o Leonardo, que viria me pegar para eu passar a noite na casa da minha amiga. Já que havíamos combinado de sofrer com alguns lançamentos da Netflix.

Ainda era cedo, por volta de uma cinco da tarde e por isso o pai da Liv é que viria me pegar, meus estavam em algum lugar comemorando o aniversário de casamento e só voltariam na manhã seguinte e como eu não gosto de ficar sozinha liguei para minha amiga que conversou com os pais dela.

O pai da Liv não é o Leonardo, na verdade o pai dela morreu quando ela ainda era pequena e a  tia Carla acabou conhecendo o Leo dois anos depois, e mesmo sendo um pouco mais jovem que ela eles se apaixonaram rápido e se casaram. E ele acabou criando a Livia como filha.

Ouvi a buzina, e fui em direção ao carro colocando a minha mochila no banco de trás e me juntei ao Leonardo, sentando do seu lado. Ele cumprimentou com um sorriso e um simples Oi.  Eu retribui seu sorriso e devolvi seu Oi com empolgação.

— Animada? — ele perguntou me olhando.

— Muito, estou louca para ver filmes com a Liv!

Ele sorriu novamente, e eu acabei corando. Ele tem um belo sorriso, e é muito bonito, além de sarado é todo tatuado. Nem parece pai de alguém.

— Vou adorar ver filmes com vocês... — ele ligou o carro.

— Que bom tio, a Liv adora passar um tempo com você! — eu disse animada.

Ele dirigia e conversava comigo, não deixava o assunto morrer por um segundo sequer é me fazia rir o tempo todo, ele é muito engraçado.

— Você deve está namorando, não é mesmo? — perguntou assim que paramos em um semáforo.

Ele colocou a mão na minha coxa e me olhou enquanto alisava o local.

— Não! Por que? — eu disse sentindo sua mão cada vez mais próxima da minha vagina,  coberta unicamente pela calcinha  (já que eu estava de saia).

— É que meninas da sua idade já namoram, veja o exemplo da Livia. Ela está namorando o Vitor. — ele disse agora com a mão parada.

— Eu não sei, tio. Nunca namorei  e nunca pensei. — eu disse dando de ombros.

Ele colocou a mão que estava na minha coxa no volante. E senti algo estranho no meu corpo.

》》》》》

Foi tudo muito divertido, vimos filmes até as dez da noite porque a Liv não se sentiu bem, então acabamos indo deitar cedo. Logo depois dos pais da Liv. O jantar também foi muito bom, a comida da tia Carla é maravilhosa, só não é melhor que a da Nana.

Porém eu havia acordado a alguns minutos e não conseguia voltar a dormir. É meia noite e cinquenta e dois, e a Liv está dormindo profundamente por causa do remédio que tomou para insônia, o mesmo que a mãe dela usa. Então acabo decidindo levantar e ir beber um pouco água.

Desço as escadas em silêncio e vou direto para a cozinha. Bebo um copo de água e quando estou  prestes a sair e voltar para o quarto, escuto a voz de Leonardo.
— Quem está aí?
— Sou eu, a Ali! — eu sussurro.
Ele aparece na minha frente de repente, e sem camisa. Ele só está com uma calça xadrez.
— Não tá conseguindo dormir? — Neguei.
— Estou indo ver um filme, não é pra crianças mas pode ver comigo se quiser...
— Pode ser.
Adorei o convite, eu estou sem sono e sem nada para fazer.
Fomos para a sala e me sentei um pouco distante dele, mas ele acabou se aproximando. O filme que ele havia colocado era muito erótico, e em algumas partes vi ele colocando uma almofada sobre o quadril. Eu sentia uma sensação diferente, mas não sabia explicar.

— Desculpa tá. — ele disse de repente.
Eu olhei e ele estava com a mão dentro da calça fazendo movimentos de vai e vem.
— Se quiser eu posso sair...
— Não fica, olhar para você é melhor que qualquer porno. A Carla me deixa na seca por meses.
Por que ele estava contando aquilo para mim? Ele se sente atraído por mim?
— Isso não está adiantando nada. — suspirou pesado.
Ele é bonito, e parece quase está implorando que eu o ajude.
— Desculpe não sei o que fazer...
— Quer me ajudar?
Assenti.
E ele me puxou para mais perto dele e me beijou, com luxúria. Mas eu não retribui e o afastei de mim.
— Isso é traição!
— Só é traição se ela souber, eu não vou contar... E você também quer. — ele disse no meu ouvido, enquanto passava a mão na minha calcinha.
— Eu não sei...
— Você tá molhadinha, pequena. Eu te ajudo e você me ajuda.

Continua...

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