Capítulo três ( capítulo final ):
A coisa.
E lá estava ele... aquela merda daquele palhaço que quase todos os dias eu sonhava com ele me perturbando quando eu era pequeno. Eu jamais poderia imaginar que ele era real e que eu iria vê-lo naquele lugar. Você pode estar pensando que era coisa da minha mente, pois eu digo que não, até porque meus amigos também viram aquela coisa. Ele sorria fixamente diretamente pra mim, com aqueles dentes da frente enormes. Ele vestia roupa de palhaço ( obviamente ) branca, com marcas laranjas. Ele era todo branco, tinha uma cabeça grande, cabelo vermelho, e pintura vermelha em seu rosto passando da boca até a parte das sobrancelhas, que no caso não tinha. Então aquela coisa disse:
- Olá, crianças! Vocês querem flutuar? Aqui todos nós flutuamos! Venham e flutuem comigo!
E sorriu num tom amedrontador. Eu perguntei:
- Seja lá quem e o que você for, como você entrava em meus sonhos e o que fazia com as pessoas que desapareciam aqui do hotel?
- Eu apenas me alimento do medo das pessoas. Os seus pesadelos comigo, era só uma forma de você me conhecer antes de eu me revelar para vocês.
- Mas você ainda não nos respondeu: O que você fez com as vítimas? - Perguntou Benson.
- Querem mesmo saber? Pois saibam que eu DEVORO as pessoas que sentem medo de mim, e sinto que tem alguém aqui que está com medo... não é mesmo, Yasmin?
Então eu gritei:
- NÃO ENCOSTA NELA, SEU VERME IMUNDO!
Então rapidamente peguei meu martelo que estava dentro da mochila e joguei em direção da testa daquele palhaço horroroso. Acertei ele. Porém, para minha ingenuidade, aquilo não fez efeito nenhum contra ele. Assim que o martelo atingiu a cabeça dele, fez um buraco enorme pois eu joguei com muita força. Mas a cabeça voltou ao normal, ou seja, estava sem nenhum tipo de arma para minha defesa e de meus amigos também. A sorte era que a Yasmin tinha dito que estava preparada para qualquer coisa que acontecesse. E estava mesmo! De dentro da mochila dela, ela sacou uma pistola. O pai dela era policial, e ela havia pego a arma dele. Ela, com muita raiva e medo, disparou vários tiros contra aquele palhaço assassino. Ele ficou ferido. Natasha tirou de sua mochila uma pequena bola de metal pesado, e com toda sua força, jogou na cabeça daquele palhaço, fazendo-o cair duro no chão. Benson pegou um pedaço de madeira que estava espalhado no corredor e começou a espancar ele. Agora não éramos nós que estávamos com medo dele, mas sim o contrário. O palhaço estava se arrastando tentando fugir de nós, mas antes dele escapar, eu peguei meu martelo de volta, e com todas as minha forças, dei uma só martelada no crânio dele. Esse foi o golpe final. Ele virou pó e em seguida foi levado pelo vento. A partir daí, fizemos uma promessa: "Se algum dia aquela coisa voltar, nós também voltaremos".
E essa foi minha história. Ainda tem muita coisa para contar depois desse acontecimento, mas vai ficar para uma outra hora...
FIM.
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O Corredor Obscuro
TerrorMuitas pessoas dizem que existe um corredor macabro em um hotel abandonado na cidade de Colt City, Estados Unidos, e que várias coisas estranhas ocorrem lá... (História criada por: @Thiago_Moreira_007).