Você é meu

246 15 5
                                    

  Fernando chegou no escritório de Lucero completamente confuso.

Marcelo: Aqui está ele, patroa.

Lucero: Ótimo, se retire inútil.

  Marcelo se retirou e Fernando ficou sem entender nada.

Fernando: O que você quer comigo? Por que mandou esse cara me buscar em casa? (Confuso).

Lucero: A partir de hoje você mora nessa fazenda.

Fernando: Como assim? (Sem entender).

Lucero: Você assinou aquele contrato sem ler, então permita que eu te apresente as cláusulas, elas dizem que a partir do momento da assinatura do contrato você passou a me pertencer e deve me obedecer, pois sou a sua dona. (Ri).

Fernando: Não aceito isso, tenho mãe e namorada. (Tenso).

Lucero: Não tem que aceitar nada, se não obedecer vai para cadeia. (Séria). Se for buscar suas coisas não conte a ninguém sobre nosso contrato. (Se aproxima dele e segura seu rosto).

Fernando: Você pode até ser a dona, mas jamais será a dona do meu coração. (Se retira).

  Fernando foi até sua casa e pegou suas coisas, deixou uma carta para mãe e para a amada e depois voltou para a fazenda de Lucero.

Fernando: Estou aqui e mesmo contra minha vontade estou as suas ordens, patroa.

Lucero: Ótimo, então eu vou marcá-lo. (Pega o chicote).

  Fernando segurou o braço de Lucero bem na hora em que ela ia chicoteá-lo e apertou o mesmo com força.

Fernando: Você pode ser a minha dona, mas não vai me marcar como um bicho. (A encara).

Lucero: Você está me machucando, Fernando. (Tenta se soltar).

Fernando: É bom mesmo, não se atreva a tentar encostar em mim e é Colunga para você, Lucero. (Nervoso).

Lucero: Olhe como fala comigo, mais respeito insolente. (Alterada).

Fernando: Tenho certeza que o contrato não diz nada sobre minhas ações, irei te obedecer, mas procurarei minha mãe e minha namorada de vez em quando. (Se retira nervoso).

A dona de um coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora