Prometidos pelos seus avôs desde que estavam na barriga.
Ela mora no Brasil
Ele nos Estados Unidos
Ela tem 17 anos
Ele tem 20
E agora ele esta voltando pro Brasil e ficará na casa dela.. eles tem até o aniversário de 18 anos dela para se conhecerem...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- E ai qual vai ser o filme? - pergunta ele ainda me olhando
- A freira!
- De terror? - Faço que sim com a cabeça e bato no espaço da cama vazio ao meu lado ele vem até mim sorrindo
-Tem certeza ? Você não tem cara de que gosta desse tipo de filme
- Eu? eu amo esse tipo de filme é meu predileto - Falo com toda firmeza que existe em mim para ele não perceber que estou apavorada, mas o que eu não faço para tirar uma casquinha do meu noivo?
- Vou fazer a pipoca, gosta doce ou salgada? - pergunto me levantando
- Salgada
- Eu gosto doce então vou fazer um pouco das duas
Vou para a cozinha em um pique, faço as pipocas em tempo recorde, pego o refrigerante na geladeira coloco nos copos e coloco tudo na bandeja e vou para o quarto. Quando eu chego eu vejo o Dylan com uma foto minha na mão e vou para mais perto para que eu possa ver do que se tratava a fotografia e era eu pequena dentro de uma cabaninha de pano com uma lanterninha na mão
- Eu sempre tive medo de relâmpagos e escuro então meu pai construiu essa barraquinha de pano e falava que ali seria o meu abrigo para quando eu estivesse com medo dizia também que era uma cabana mágica que assim que eu entrasse ela tinha o poder de deixar todas as coisas ruins do lado de fora, parece bobo mas me ajudava bastante - deixo a bandeja na cama e volto a olhar pra ele e nesse momento uma mexa do meu cabelo cai em meu rosto
- Não é bobo, é lindo e atencioso... se um dia tivermos filhos quero ser um pai como seu pai e o meu foi pra gente - fala tirando a mexa do meu rosto e quando sinto os toques suaves em minha pele, meu corpo todo responde com uma onda de arrepios e eu fecho os olhos concentrando todos os meus sentidos apenas aos seus toques e me entrego a àquele momento, foi quando escutei um coçar de garganta e a mão dele se afastar do meu rosto que abro os olhos para encara-lo
- Então vamos assistir ao filme? - pergunta ele
- Sim - respondo ainda meio fora de mim
Deitamos na cama e colocamos o filme quando ainda estava nas apresentações eu já me assustei e o Dylan riu
- Sai daí seu maldito! para de ser burro, não segue o satanás ele vai te pegar
- Você sabe que ele não pode te escutar, não sabe?
- Claro que sei! estou apenas expressando minha indignação esse povo de filme de terror sempre comete o mesmo erro e morre, será que eles não tem locadora? internet? pra assistir um filme desse gênero e ver que ir atrás nunca dá coisa boa? isso faz meu sangue borbulhar de ódio - Falei indignada enquanto o Dylan entalava com a pipoca, foi comer e rir ai dá nisso!
- Tenho uma dúvida!
- Qual? - Pergunta ele de cenho franzido
- Coloquei mesmo o filme certo? É de terror ou de comédia? Você só fica rindo, parece até que está vendo palhaços em um circo e não uma freira diabólica - Pergunto e ele ri ainda mais
- Ta bom eu vou tentar me conter - Depois disso o filme seguiu sem mais comentários e risadas, me assustava em alguns momentos mas me mantive firme
- Ela ta ai atrás de VOCê!!!!!... AAAAAAAAAA MEU DEUS SOCORRO - grito de susto e jogo minha perna em cima do Dylan fazendo com que ficássemos de conchinha e escondo meu rosto em seu cangote
- Calma é só um filme, vai vira você vai perder o final
- Não, não quero eu estou com medo - falo e dou um cheiro na curva do seu pescoço
- Você está cheiroso - Dito isso ele levanta da cama com uma velocidade surpreendente
- Então eu já vou indo outro dia a gente termina de assistir o filme - quando ele termina de falar a energia cai, eu dou um grito e corro até ele mas como a desastrada que sou acabo tropeçando e caindo por cima dele
- Ai! - falei enquanto riamos da situação até que eu cessei o riso e só conseguia ouvir ele rir então selei os nossos lábios, eu passo a mão em seus cabelos e dou leves puxadas e peço passagem para minha língua e ele permitiu pegando em minha cintura com suas mãos fortes
Quando ele vai descendo as mãos eu solto um gemido entre o beijo e ele nos separa como se tivesse acordado de um transe
- Desculpa - diz ele
- Pelo que exatamente?
- Pelo beijo, não era pra ter acontecido
- Desculpar pelo beijo que eu te dei? E espera ai, não era pra ter acontecido??? Mas porque não?? Somos noivos cara acorda, noivos se beijam, nooivos transam!!
- Não interessa só me desculpe Celina
- Não vou te desculpar por algo que eu queria e ainda quero muito e não só beijos!
- Ok então, boa noite! - ele diz se levantando do chão e mesmo que ainda esteja escuro eu consigo ouvir os passos dele e sei que está realmente saindo do quarto
- Espera!!! não vá, fica comigo!
- Não Celina não iremos fazer nada, já disse isso foi um erro
- Pode ter sido um erro para você mas para mim não foi e está longe de ser, essa foi a coisa mais certa dessa noite e OK se não vamos fazer nada só fica aqui comigo
- Celina ... - Fala ainda com sua voz rouca
- Por favor eu te disse eu tenho medo de escuro não consigo mais entrar na cabaninha do papai, vem pra debaixo das cobertas comigo, por essa noite seja o meu abrigo! - digo segurando em suas mãos
- Ta bom - Fomos para cama, deitamos um de frente para o o outro e mesmo debaixo do lençol e no escuro consigo sentir seu olhar em mim , coloco suas mãos em minha cintura e antes de pegar no sono escuto
- Serei seu abrigo pra sempre minha pirralha! - Pirralha?? não queria estragar esse momento então apenas sorri e adormeci
