LOVE ALARM [ Jungkook ]

2. bicicleta.

Jeon se aproximou de Taehyung que encarava o amigo com uma cara feliz. Mas Jeon não estava nada feliz.

Taehyung estendeu a mão para o amigo feliz, com a volta do mesmo. Jeon apenas abriu um sorriso de lado e abraçou o amigo. 

- Esta trabalhando? - Jeon perguntou a Taehyung. Que assentiu sorrindo. - Se demita, eu voltei. - Taehyung soltou uma risada baixa e negou com a cabeça vagarosamente.

- A vida não é assim, Jk. - Respondeu enquanto deixava sua mente vagar.

- Eu posso te ajudar, te compro um carro. - Falou apontando para a bicicleta do mais velho.

- Não. Eu gosto da minha bicicleta, ela é tão linda. - Taehyung disse depois de se desvincular do mais novo com um sorriso quadrado. 

- Prefere uma bicicleta? 

- Não disse isso.

- Ótimo, então lhe dou um carro. 

- Isso não é uma troca. Entendeu? - O mais velho disse firmemente, o outro que apenas abaixou a cabeça com um bico nos lábios. Jeon era alguém que não desistira fácil. Então a ideia de dar um carro para o amigo ainda estava pela sua cabeça o martelando.

Os dois foram para seus quartos. Kim morava na parte de trás do quintal da casa de Jeon, a mãe do kim era a empregada dos Jeon's. Kim tomou um banho gelado, e colocou roupas confortáveis. Já Jeon, tomou um banho quente, tão quente que sentia seus ombros arderem. Mas era costume. Usava uma roupa de marca, confortável e cara. Mas como Kim chamava (cec). Jeon foi para a casa de Kim, do lado de fora da sua e entrou sem bater. Kim estava jogando um jogo de futebol, com o Messi em seu time.

- Vamos jogar contra? - Disse Jeon já se jogando na cama do rapaz. Kim apenas negou com a cabeça, fazendo um bico.

- Volte na porta e peça licença. - Cutucou o amigo.

- Não, eu estou bem. Não vou fazer isso. - Retrucou. Kim suspirou pesado.

- Sem educação. - Empurrou o amigo.

- Cheio de mimimi.

mas o mundo não é bom dos dois lados, só um lado pode ser bom. Só um lado pode ter esperança e ser feliz. São assim que são as coisas.
Viver é o mesmo que falar de corda em casa de enforcado.

Na Joon ainda caminhava para casa, o ônibus deixava ela duas paradas antes de sua casa. Ela caminhou até a loja de sua tia. E quando chegou, viu sua tia sentada do outro lado do balcão.

- Cheguei. - disse em voz baixa, sua tia se virou para lhe olhar. Um olhar de desgosto.

- Atrasada. Você anda fazendo o que bem entende não é?

A menina abaixou a cabeça. Sua tia era muito ignorante. Sempre egoísta e cobrava muito de sua sobrinha.

- Tia, mês que vem eu começo a fazer os cursinhos especiais. Então não vou poder lhe ajudar no turno.

- Uou. Você só pensa em você mesmo. -  Sua tia se certificou de esbarrar na mais nova antes de sair da loja e subir para seus aposentos.

A mais nova que apenas fechou os olhos, cansada. Pensando que por um momento, poderia relaxar.

Mas, abriu os olhos rapidamente correndo para o balcão de doces e pegando uma barra de chocolate dali. Experimentando o mesmo com tanta felicidade. Que nem parecia a mesma menina que sofre pra viver.
Pois o lema dela é " Se chegastes onde quiseres mesmo que seja em segundo lugar, ganhastes ".

Foi então que o destino mais uma vez apitou, juntando duas almas muito diferentes.
O destino nunca achou difícil encontrar uma boa pessoa para alguém que necessita.
Porém, dessa vez foi.
Um terceiro fio se juntou aos dois, e por mais que ele fosse diferente dos outros dois, ele também tinha o mesmo destino que todos. AMAR.

O destino se pos confuso, não sabia o que tinha feito errado para que aquele outro fio tenha atrapalhado a junção. Olhou bem para os fios dando voltas em si mesmos. E se frustou, ao ver que o nó estava tão apertado que não soltara mais.

O amor, riu. Riu porque pensa que não existe relação com mais de duas pessoas. Mas errado estava. O amor quase sempre tem razão. E foi esse quase que atrapalhou tudo.

O tempo, riu. Riu porque achava que se apaixonar levava tempo, e se apaixonar em dobro seria muito pior. Gargalhou alto, apontando os três fios juntos.

Mas mesmo assim. O destino era velho e mais sábio que os outros. O destino tinha certeza que estava fazendo a coisa certa. Mas as pessoas insistem em acreditar que o destino falha. E ele ri de quem acredita nisso.
O destino nunca falha...

Quer dizer, era isso que achavámos antes de conhecer o pior inimigo do mundo.

O amor.