Imagines / you

Camila Cabello

Sejam todos bem vindes. Sou Elly e gostaria de agradecer sua presença, espero que gostem dessa minha coletânea de imagines. 

Agradeço por compartilharem esse momento comigo, e espero que essas histórias proporcionem momentos de entretenimento, reflexão e, acima de tudo, diversão. Sem mais delongas, vamos começar essa jornada!

Musicas usadas no imagine: 

Lose You To Love Me, Selena Gomez; 

Uncover, Zara Larsson; 

Always, Gavin James;

Cartas pra você, Nx Zero.

Boa leitura.

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É engraçado como a vida pode imitar clichês de filmes, transformando o absurdo em algo muito real. Nunca achei que minha história seguiria esse roteiro, mas aqui estou eu, tentando entender como uma amizade tão sólida poderia se tornar uma trama tão complexa.

Tudo começou de forma inocente, como em qualquer história de amigos. Camila e eu compartilhamos risadas, segredos e sonhos enquanto o tempo passava. No entanto, algo mudou no curso dessa narrativa. Entre sorrisos compartilhados e abraços que talvez durassem um pouco mais, a linha tênue entre amizade e algo mais se tornou cada vez mais difícil de distinguir.

Eu, que sempre fui a observadora, percebi os olhares que duravam um pouco mais do que deveriam e os toques que enviavam arrepios pela minha espinha. A transição de amizade para uma relação mais intensa aconteceu como um roteiro que estava sendo escrito sem que eu percebesse.

Então que a amizade colorida aconteceu e, por um tempo, pareceu que estávamos vivendo um desses romances cinematográficos que nos fazem sorrir diante da tela. No entanto, a vida real é cruel e complicada. Os sentimentos tornaram-se mais intensos para mim, enquanto para Camila, talvez fosse apenas encontros casuais.

O final não foi como nos filmes, não houve uma declaração grandiosa de amor correspondido. Em vez disso, ficamos perdidas em um emaranhado de emoções mal resolvidas, e a amizade que uma vez foi a base de tudo começou a ruir. É difícil aceitar que, às vezes, o script da vida não segue o padrão que esperamos, e os desfechos não são tão felizes quanto gostaríamos que fossem.

O início era como uma narrativa promissora. Duas amigas, unidas por anos de confiança e risadas, decidindo explorar territórios desconhecidos juntas. Era um acordo casual, uma tentativa de mergulhar no desconhecido sem perder a essência da amizade que nos unia.

Éramos duas jovens inexperientes, querendo descobrir sobre sexo e estava indo tudo bem, e o caminho que escolhemos era um ao lado da outra. Camila foi minha primeira, assim como fui a primeira dela. A descoberta mútua foi repleta de nervosismo, risos nervosos e momentos constrangedores que, de alguma forma, só fortaleceram ainda mais nossa conexão.

Nossos encontros secretos eram uma mistura de aprendizado e paixão, uma dança delicada entre a amizade sólida que compartilhamos e a novidade intensa do que estava acontecendo entre nós. Parecia que havíamos encontrado um equilíbrio, uma forma de explorar o desconhecido sem perder o laço que nos unia desde o início.

No entanto, como todos os enredos, a trama começou a complicar-se. Os sentimentos, inicialmente mantidos à distância, começaram a se manifestar de maneiras imprevisíveis. Para mim, aquilo era mais do que apenas uma amizade colorida, mas para Camila, talvez fosse apenas uma fase, uma experiência entre tantas.

E foi aí que a história começou a se desviar dos contos românticos que imaginamos. O que era para ser uma jornada de descoberta mútua tornou-se um labirinto emocional, e as consequências dessa experiência começaram a minar a solidez da amizade que construímos ao longo dos anos. O desfecho não era o esperado, e as feridas emocionais começaram a se aprofundar.