Parte 2

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Quando Yixing ligou para perguntar se ela tinha roupa para o evento daquela noite, Jisoo não pensou duas vezes antes de aceitar o presente. Nada naquele acordo vinha de graça, então sabia que a festa seria em algum ambiente hostil.

— Posso ao menos escolher minha roupa? — A morena questionou.

— Claro que sim. — O homem concordou do outro lado da linha. — Vou passar no seu expediente p'ra você escolher o vestido na Prada.

— Por um acaso vai ser em um local especial? — Como toda boa jornalista, a morena não perdia a chance de investigar.

— Vai ser numa casa de jogos de luxo. — Respondeu direto.

— Sei muito bem o que rola nesses cassinos. — A mulher alterou o tom de voz. — Não vou me submeter a nada que seja além do meu trabalho.

— Fique tranquila, não terá nada além de apostas. — O CEO explicou. — Inventei um nome falso e coloquei você como representante de uma empresa fantasma.

— Vou como uma apostadora? — Jisoo ficou incrédula. Ter um pouco de poder financiero, mesmo que por apenas uma noite, era algo animador. — Vou ter limite de crédito?

— Obviamente que você terá um limite, mas sim. — O homem ponderou. — Você terá uma quantia p'ra gastar nas apostas.

— Ainda bem que sei jogar poker. — A jornalista revelou. — E muito bem por sinal.

— De qualquer forma eu estaria de orientando o que jogar. Você vai usar uma câmera numa presilha, e eu vou acompanhar de longe.

— Nossa, não vai dizer que eu vou levar uma arma escondida também? - Riu,disfarçando uma pontada de desespero.

— Não estamos em um filme do James bond, senhorita . — O homem riu da própria piada. — Não é pra tanto.

— Acho bom mesmo, senhor. — Respondeu revirando os olhos. Felizmente ele não estava presente para ver suas caretas. Em silêncio, lamentou as injustiças do mundo, como o fato de alguém ser chato e rico ao mesmo tempo.

— E o aviso se estende a escolha do vestido. — O empresário completou. — Nada muito extravagante.

— Só porque eu queria comprar um vestido vermelho e super decotado.... — Ironizou

— Como? — O homem pareceu confuso no outro lado da ligação. Provavelmente não tinha entendido a crítica ao esteriótipo das mulheres nesses filmes de espionagem.

— Enfim... quando chegar me dê um toque por mensagem. — A jornalista queria encerrar aquela conversa o mais rápido possível.

— Até mais, senhorita. — Despediu-se e encerrou a ligação.

— Combinando de sair com alguém? — Mino interrompeu. Os jornalista estavam em horário de trabalho, mesmo que fosse no final do expediente.

— Parece que alguém estava ouvindo a ligação dos outros. — A morena alfinetou.

— Isso acontece quando alguém chama a atenção fazendo caretas. — O rapaz também trocou farpas.

— Eu não tenho culpa se o cara é chato.— Jisoo bufou. — É só uma entrevista que consegui pro jornal

— Fora do horário de trabalho, e com benefícios... — Mino questionou interessado. — Isso tem cheiro de um sugar daddy, dos bem doces.

— Cruzes, não! — A garota tacou um lápis da direção do colega. — Eu sei que tenho um padrão alto de vida, mas não tenho interesse nisso.

Queima de arquivo » Zhang Yixing (Lay)Where stories live. Discover now