Strong [PARADA]

Capítulo 26 - Lasanha

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Sorri apenas, já tinha passado por muito, já tinha feito muita porcaria e estes rapazes sempre estiveram ali para me apoiarem, passamos os bons e maus momentos juntos , porque sim, uma amizade verdadeira não são só promessas e juramentos. Uma amizade verdadeira é conjunto das promessas, dos juramentos, dos cumprimentos das mesmas e também é o apoio mútuo nos bons e maus momentos e estes rapazes sempre estiveram lá.

Capítulo 26 – Lasanha

Soph’s POV

Quando acordei rebolei na cama para cima para cima do Harry, o problema é que o Harry não estava lá e acabei por cair no chão.

-Merda.- é a primeira coisa que digo quando acordo. Bela forma de acordar. Resmungo qualquer coisa que nem eu percebo e levanto-me. Tenho de arrumar a minha mala para voltar para casa. O Harry já se pode mexer normalmente e já voltou para casa por isso está na hora de eles se governarem sozinhos, tenho uma tia que a pesar de não ser a melhor pessoa é a única família que eu tenho, ou que nunca me abandonou sem que eu tivesse oportunidade de a conhecer.

Comecei a dobrar as ropas e a coloca-las na mala quando me apercebi que não estava lá algumas coisas não estavam lá. Vesti uma t-shirt preta que me tapava as coxas e desci até á sala ainda meio ensona e despenteada.

-Tens a certeza que ela vai gostar?

-Tenho a certeza.- ouvi a voz do Harry. Fiquei a meio das escadas onde estava.

-Tu lá sabes.- o Niall respondeu. – Mas sendo assim também quero, assim aproveitamos e vamos os dois, quero conhece-la.

Conhece-la? Ela? Gostar?

Comecei logo a imaginar todo o tipo de coisas, volto a querer subir as escadas quando tropeço em algo e escorrego. O meu coração para á medida que começo a rebolar pelas escadas. A sério? Duas vezes num dia? Mas eu fiz mal a alguém?

-Sophia.- o Harry quase grita o meu nome e vem ter comigo ajudando-me a levantar. Doía-me as costas fora isso estava bem, passa a mão pelos meus cabelos penteande-os com cuidado, ajeitou a camisola suponho para que os outros não vissem de mais e passou uma das mãos pelas costas.

Fechei os olhos devido á dor e grunhi.

-Anda, vamos ver disso e por gelo e pomada.- ele disse e sem me dar tempo para responder ou fazer o que é que quer que seja pega em mim ao colo e leva-me para o quarto dele. Deitou-me na cama de barriga para baixo e subiu a camisola.

-Está vermelho, vou fazer o possível para não ficar muito negro.- falou num tom doce e calmo e eu apenas deitei a cabeça na almofada. Beijou a minha bochecha e afastou-se para ir á casa de banho buscar qualquer coisa. Assim que voltou deu-me um beijinho na área dorida e aproveitou para passar a mão pelo o meu rabo. Revirei os olhos, sempre o mesmo.

Sinto-o a sorrir mesmo sem o conseguir ver. Oiço a tampa de algo a ser colocada na mesinha de cabeceira e de um momento para o outro um gel frio é espalhado pelas minhas costas. As habilidosas mãos do Harry começam-me a massajar as costas e só me apetece chorar, está a doer-me mas eu sei que se ele não fizer aquilo vai ficar mesmo negro.

Assim que as mãos deles param de me torturar lentamente, o Harry volta a fechar o creme. Pousa-o na mesinha do lado direito da cama, e volta a descer-me a camisola dele. Vira-me de modo a conseguir vê-lo.

-Para quê a mala?-perguntou num múrmurio beijando os meus lábios.

-Eu disse que quando tu voltasses eu voltava para casa.- murmurei também de olhos fechados, ainda me doia as costas.