O sorriso dele foi se desfazendo ganhando a expressão de confuso.
— porque não? ‐ perguntou ele.
— porque não!
Okay eu podia fingir ser a namorada dele! A gente andaria de mãos dadas, nos abraçariamos, vamos nos falar com mais frequência. Mas eu tenho sentimentos e aquilo era apenas uma farsa.
— vamos lá, você nem namora!
— quem disse que não? -perguntei, não era mentira mas poxa.
— você namora? - perguntou com um sorriso travesso.
— não mas... Eu não sei, você e popular e se eu " namorar" com você vou ganhar olhares e eu não quero isso. -falei timida.
— por favooo, eu te pago!
— quanto? -perguntei.
— então e assim que você joga! -falou me analisando.
— o sinal vai tocar em 3 minutos fala logo.
— 30 por semana! -sugeriu.
— 50 por semana! -retruquei
— 50 por mês! - disse novamente.
— fechado!
O sinal tocou fazendo todos saírem da sala fazendo barulho segurando suas mochilas.
Umas garotas se aproximaram do bebedor falando algumas coisa.
— te vejo amanhã, meu bem! -se aproximou e beijou minha bochecha e saiu desfilando.
Ok eu fiquei estática, o amor da minha vida acabou de beijar minha bochecha.
Fui em direção a sala rindo boba. Peguei minha mochila e fui pra casa com o motorista.
— Fran cheguei! -vos me jogando no sofá.
— daqui a pouco a comida vai estar pronta. - disse ela da cozinha.
— você come e depois guarda, não estou com fome! - Eu falei pegando o celular da mochila.
— mas querida, não vejo você comendo já faz dois dias! -ela disse vindo para sala.
Isso era verdade eu não sentia fome nenhuma, a tarde eu comia um biscoito ou algo do tipo mas almoçar e jantar eu nao sentia vontade.
— comi na escola! -minto.
— Se você diz! -ela se levanta e volta para cozinha.
Eu subir para o quarto, troquei de roupa e fui dormi. Essa era minha rotina, acorda, ir pra escola, chegar em casa e dormi até a noite.
Meu antigo terapeuta disse que fazer uma corrida de vez em quando ajudaria mas eu como uma ótima pessoa não fiz oque ele disse. Hoje em dia não frequento mais o psiquiatra — por não querer mesmo, e só tomo remédio quando meu pai me obriga. Essa era a verdade os remédios nao faziam mais efeito.
Acordo umas 19:00 tomo um banho, visto um pijama e vou até meu pai que estava na cozinha comendo.
— oi -beijo sua bochecha.
— boa noite bela adormecida. ‐ me sento do lado e fico o observando.
— não vai comer? -faço um não com a cabeça e ele apenas revira os olhos.
— e o seguinte -ele começa a falar
— amanhã eu vou pra uma viagem pra China que pode demorar uma ou duas semanas até um mês.

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NAMORADO DE ALUGUEL
Roman d'amourEntão você aceita ser namorada de aluguel dele pra tentar livrar ele dessas pombas encapetada. Mau sabe ele o quanto você gosta dele, é que faria de tudo pra ver ele feliz mesmo sendo com outra pessoa.