#2

1.1K 76 13
                                    

O sorriso dele foi se desfazendo ganhando a expressão de confuso.

— porque não? ‐ perguntou ele.

— porque não!

Okay eu podia fingir ser a namorada dele! A gente andaria de mãos dadas, nos abraçariamos, vamos nos falar com mais frequência. Mas eu tenho sentimentos e aquilo era apenas uma farsa.

— vamos lá, você nem namora!

— quem disse que não? -perguntei, não era mentira mas poxa.

— você namora? - perguntou com um sorriso travesso.

— não mas... Eu não sei, você e popular e se eu " namorar" com você vou ganhar olhares e eu não quero isso. -falei timida.

— por favooo, eu te pago!

— quanto? -perguntei.

— então e assim que você joga! -falou me analisando.

— o sinal vai tocar em 3 minutos fala logo.

— 30 por semana! -sugeriu.

— 50 por semana! -retruquei

— 50 por mês! - disse novamente.

— fechado!

O sinal tocou fazendo todos saírem da sala fazendo barulho segurando suas mochilas.

Umas garotas se aproximaram do bebedor falando algumas coisa.

— te vejo amanhã, meu bem! -se aproximou e beijou minha bochecha e saiu desfilando.

Ok eu fiquei estática, o amor da minha vida acabou de beijar minha bochecha.

Fui em direção a sala rindo boba. Peguei minha mochila e fui pra casa com o motorista.

— Fran cheguei! -vos me jogando no sofá.

— daqui a pouco a comida vai estar pronta. - disse ela da cozinha.

— você come e depois guarda, não estou com fome! - Eu falei pegando o celular da mochila.

— mas querida, não vejo você comendo já faz dois dias! -ela disse vindo para sala.

Isso era verdade eu não sentia fome nenhuma, a tarde eu comia um biscoito ou algo do tipo mas almoçar e jantar eu nao sentia vontade.

— comi na escola! -minto.

— Se você diz! -ela se levanta e volta para cozinha.

Eu subir para o quarto, troquei de roupa e fui dormi. Essa era minha rotina, acorda, ir pra escola, chegar em casa e dormi até a noite.

Meu antigo terapeuta disse que fazer uma corrida de vez em quando ajudaria mas eu como uma ótima pessoa não fiz oque ele disse. Hoje em dia não frequento mais o psiquiatra — por não querer mesmo, e só tomo remédio quando meu pai me obriga. Essa era a verdade os remédios nao faziam mais efeito.

Acordo umas 19:00 tomo um banho, visto um pijama e vou até meu pai que estava na cozinha comendo.

— oi -beijo sua bochecha.

— boa noite bela adormecida. ‐ me sento do lado e fico o observando.

— não vai comer? -faço um não com a cabeça e ele apenas revira os olhos.

— e o seguinte -ele começa a falar        

— amanhã eu vou pra uma viagem pra China que pode demorar uma ou duas semanas até um mês.

NAMORADO DE ALUGUEL Onde histórias criam vida. Descubra agora