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Mais um dia cansativo rodando para lá e para cá durante quarenta e oito horas em um plantão.
A garota esbelta dos olhos verdes caminhava rapidamente até o pronto socorro onde uma senhora havia dado entrada em uma situação de risco.

— Sakura-sama, que bom que chegou. — a enfermeira entregou o prontuario para a médica que olhou rapidamente.

— Não sabemos o que aconteceu! — outra enfermeira se intrometeu e Sakura olhou de relançe para a senhora.

— Ataque Cardíaco. Sei muito bem o que vai acontecer se não adiantarmos!

Sakura se apressou em fazer o passo a passo da reanimação na senhora que se chama Nalah e foi encontrada em um mercado desmaiada.

Duas horas dentro da sala quente e abafada e a rosada saiu para tomar um ar fresco. Claro que a cirurgia havia dado certo, treinada por tanto tempo e nunca havia deixado um paciente sequer deixar a vida em seus braços.

— Meus parabéns, senhorita Haruno.

A voz doce e ela sabia bem à quem pertencia.
Tsunade Senju, sua tia estava escorada na porta e a feição cansada.

— Tia! Está aí à muito tempo?

A loira negou e chamou a mais nova para sentar ao lado. As duas conversaram sobre tudo. Viagens, trabalho, familia e chegou o assunto em que todas as tias gostam; namoro.

— E ai, Sakurinha. Como vão os namoricos?

A mais nova riu.

— Tia, a senhora sabe que eu não tenho tempo para isso.

— Você é boba e trabalha demais. Tem que ter mais tempo para você.

Tsunade alegou que iria vistar Sakura no fim de semana para conversarem pois tinha que ver seu marido, o tarado do Jiraiya. Eles vivem competindo quando viajam juntos e Sakura esperava revê-lo novamente para conversar.

Já eram meia noite e quarenta. Sábado, frio, ninguém habitava o estacionamento, apenas a médica e o carro dela, o belo corolla branco.
Destravou o carro e abriu a mala para colocar a bolsa grande e os livros e papeladas.
À altura, já sabia que estavam observando ela, mas tinha que manter a pose e sair rapido dali pois o individuo estava armado.

— Parada ai, Rosinha.

O homem dono de uma voz rouca usava o sobretudo azul e uma arma calibre cinquenta nas mãos.

— Eu não tenho dinheiro! — rosnou a rosada e o homem se aproximou.

— Cala a boca, vadiazinha de merda.

Sakura bufou e encostou no carro esperando o homem ir embora, mas ele não fez.
O homem caiu no chão e a garota se assustou com o ato repentino.

— A senhorita está bem, Doutora?

Um outro rapaz surgiu das sombras. Utilizava um uniforme policial e uma mascara cobria seu rosto, menos os olhos negros e os cabelos platinados.






Dear Sensei. | Hatake&HarunoOnde histórias criam vida. Descubra agora