Meu Vizinho» MINO|||WINNER

Chapter Five

Não tinha planejado encontrar com a senhora Wang, ela me fez lembrar de coisas que eu fazia de tudo para esquecer. Tirei minha roupa e entrei no box no meu banheiro, ainda teria um tempo antes de Yian chegar com Minjae.

Lembrar dessas coisas fazia meu peito doer e eu sentia minha cabeça ficar pesada. Saí do box assim que escutei a campainha e fui em direção a porta atender, somente com uma toalha enrolada na cintura.

—Olha, Minho, tudo bem se você não conseguir ficar com MinJae ainda dá tempo de ligar para minha mãe e conversar com ela, ou ele pode ficar com SeungHoon sem problema....- ela finalmente me encarou, sorri para ela e MinJae veio para meu colo.

—Você está exagerando Yian, vou adorar ficar com Min.- sorri para ele que pegou no meu cabelo molhado e ficou brincando com meu brinco de cruz.

—Eu sei, é que eu nunca fiquei tanto tempo longe dele.- ela entrou e colocou as coisas dele em cima do sofá.—Qualquer coisa me liga, Qualquer coisa mesmo.- ela deixou um número de telefone anotado em um post-it grudado no meu abajur e saiu apressada mas antes deu um beijo em MinJae e disse que o amava.

—Sua mãe é meio doidinha.- MinJae desceu do meu colo e foi para perto da porta.

—Mama?- perguntou e eu o carreguei.

—Vou colocar uma roupa e vamos sair para um parquinho, tudo bem?- o menino não respondeu, afinal ele não sabia nem sobre o que eu estava falando já que era só um bebê.

Depois de um tempo, demorou bastante achar as coisas dele naquela bolsa que a mãe dele trouxe, eu saí com MinJae no colo e a bolsa de sair dele no ombro.

—Você vai adorar esse parquinho, eu sempre ia com....- parei de falar, eu ia dizer com minha ex namorada. Eu sempre falava que eu ia brincar com nosso filho lá, isso antes dela me deixar e abortar o filho que ela estava carregando no ventre.

MinJae me olhou e puxou meu pircieng labial, doeu um pouco mas soltei de suas mãos.

—Ah bebê, não pode.- chupei o objeto metálico afim de amenizar a dor porém não tinha jeito.—Já estamos chegando vamos.

No caminho para o parquinho não deixava de notar várias mulheres me olhando e sorrindo de um jeito bem sugestivo, porém ignorei, ainda existia um buraco em meu peito que talvez não iria ser preenchido tão cedo.