Uma Segunda Impressão

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Madelaine Petsch*

Está confirmado.

Estou diante de uma deusa, vulgo, minha chefe.

—Bo-boa noite, Senhora Morgan Kopech. -Vanessa faz uma careta, sentando-se em uma poltrona a minha frente. -

--Apenas Vanessa  está de bom tamanho. Oi, bebê... -Van sorri, okay. Já estou
cheia das intimidades com minha patroa, pelo menos, em minha mente fértil onde nós já estamos casadas e transando feito duas coelhas. - Como foi o dia deles?

—Hã? -A encaro. -

—O dia dos meus filhos. Como foi? - Pronuncia pausadamente como se eu
fosse alguma espécie de idiota. Será que ela estranharia se eu dissesse que minha distração se deve ao fato de estar comendo-a mentalmente? Isso soou tão Hannibal.

-Foi tranquilo. -Prefiro ser evasiva em relação ao meu atraso. -

—Não foi isso que a Bárbara me disse.

Velha coroca miserável.

—Quem? -Banco a desentendida. -

-A Bah.

-Aquela velha me detesta. -Bufo, segurando melhor Maria Luiza. - E pior,
ela fica me rondando como se eu fosse algum tipo de sobremesa deliciosa.

-Minha futura mulher ri de forma divertida. -

-Com o tempo você se acostuma. -Pisca. Ah futura Senhora Petsch, assim
você mata a mamãe aqui. - E meus filhos?

-Eles foram ótimos. Nós tivemos alguns contratempos, mas, nada que eu não
soube resolver

-Contratempos? - Arqueia sua sobrancelha bem desenhada. -
—Deixe-me adivinhar, Matheus?

—Não. Ele até que foi bem legal. -Dou de ombros, omitindo a parte da
chantagem. -

—Não precisa mentir, Madelaine . -Madelaine? Só Madelaine ? Pode usar e abusar dessa intimidade que eu não te dei patroinha.  

- As vezes, Matheus é um problema e...

- É isso que você acha, mamãe?

Vanessa e eu olhamos ao mesmo tempo para a escada, onde Matheus está parado nos encarando. Aliás, encarando a mãe de forma lria. mas, consigo notar a tristeza e
o brilho das lágrimas detidas em seus olhos.

—Mathi, o que faz acordado? Amanhã você tem aula. - Vanessa levanta-se e
caminha até seu primogênito, porém, ele se afasta do toque carinhoso da mãe. -

-Você é uma idiota.

—Matheus Moore Morgan Kopech! Onde está o respeito? Sou sua mãe.

-Ah agora você lembrou disso? -Fala, amargo. -

Calada estou, calada permaneço. Antes que a patroa possa falar algo, Math
desaparece correndo para o quarto, eu acho.

Isso me incomoda.

Apesar de conhecer Matheus e todos os M's há apenas um dia, já me importo
com eles. Mil possibilidades e questionamentos invadem minha mente.

Inclusive o fato de Vanessa  nem ao menos chegar perto de Maria Luiza, que tipo de mãe faz isso? Mah olha para cla como se a própria măc fosse uma total desconhecida.

-Matheus é tão dificil. -Suspira. -

Olho para Vanessa, ela parece cansada.

Não acho.

O quế?

Sinto a indignação em sua voz.

Droga, tenho que aprender a refrcar minha língua.

Operação Babá- MadnessaOnde histórias criam vida. Descubra agora