Cap.:3

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Acordo com preguiça e me viro para pegar meu celular para ver as horas já são 6:30 eu olho e quase caio da cama,tenho que ir para a escola.

Nem acredito que o final de semana passou tão rápido,queria voltar no tempo e continuar a ficar assistindo filmes com todas na sala de novo.
Me apresso e vou para o banheiro e me arrumo e acordo as meninas, minha tia também, as vezes eu acho que sou a mãe aqui, sorrio com esse pensamento, e desço as escadas para fazer o café e logo vejo minhas irmãs e Karoline descerem as escadas elas estavam bem arrumadas para o primeiro dia de aula e eu acho que eu também.

Após terminarmos o café ,pegamos carona com Vanessa e logo chegamos na escola que meu deus sem brincadeira nenhuma dava pelo menos umas 5 casas minhas ali dentro e talvez ainda sobrasse espaço eu quase vou embora se não fosse por Eliza que coloca seu braço em meu pescoço e me leva para dentro ,assim que entramos fomos buscar nossos horários e salas que por incrível que pareça eram quase iguais só tirando que eu não tinha nenhuma delas nas minhas duas últimas aulas  e logo fomos para a sala antes de tocar o sinal ficamos lá "conversando" já que eu não falava nada até que o professor chegou.

—Bom dia turma eu sou o professor de Inglês. Eu soube que temos novos alunos,mas não se preocupem não precisam vir a frente e nem falar nada apenas levante a mão quando chamar e se quiserem respondam as perguntas.—disse sorrindo amigavelmente ,eu já disse o quanto eu amo esse professor.—

—Hector Laurence.— um garoto tímido e fofo  levanta a mão.—Hector você poderia falar mais sobre você?—perguntou o professor de maneira tão calma que eu me senti confortável mesmo sabendo que ele faria essa mesma pergunta para mim.—Meu nome e Hector como sabem, tenho 16 anos faço aniversário em outubro e só, eu acho.— ele fala a última parte baixo mas consegui escutar ele abaixa a cabeça e se senta novamente,eu olho rapidamente para trás e vejo Karoline olhar para ele acho que ela gostou dele.

—Elizabeth Miller.— ele diz e minha irmã levanta rapidamente sorrindo e diz.— Oi eu tenho 16 anos amo livros e tenho alergia a gente falsa.—ela finge um espirro e eu dou um pequeno sorriso com essa ação, igualmente a toda a sala inclusive o professor,ela logo se senta.

—Kate Miller. —ele olha para mim com um sorriso e eu apenas levanto a mão,ele logo entende que eu não vou falar e logo chama outra pessoa.

— Mas do nada alguém chega pela porta  todo suado parecendo que correu uma maratona ele pede para entrar. —Pode Arthur só não se atrase novamente.—ele concorda rapidamente e corre seus olhos pela sala em busca de uma cadeira, eu podia jurar que ele olhou nos meus olhos mas acho que estou ficando louca.

—Continuando ,Misha Miller.—
Ele olha para ela sorrindo.—Tenho 15 vou fazer 16 em setembro, pois eu pulei uma série .—ela abaixa a cabeça envergonhada .

—Karoline Miller.—ele olha meio que confuso para o papel acho que ele pesa que ouve um erro nos nomes.—Eu sou Karoline sou prima de Misha,Kate e Elizabeth e tenho 16 anos faço aniversário em fevereiro.—ela se senta e o professor começa a aula.

Após passar alguns horários vamos ao refeitório para comer.Como rápido, e vou para uma árvore que fazia uma grande sombra no chão então me sento ali mesmo aos pés da árvore e começo a ler.

Eu estava tão afundada na leitura que nem percebi quando um garoto se aproxiomou de mim.

—Oi você tá lendo "Desventuras em série?".—disse o garoto que me surpreende pois não o tinha notado ali.—eu sorri para ele e afirmo com a cabeça e ele diz.

—Sabe, as vezes penso em ser escritor mas não daria certo.—diz ele sorrindo e logo continuou.
—Andei até considerando fazer economia e até gastronomia mas sou tão ruim com o dinheiro quanto na cozinha.
Ainda sorrindo,escrevi no canto da página: Mas não é por isso que as pessoas estudam?Para melhorar?
—É um bom argumento,mas acho que está superestimado minhas capacidades.
Ele retribuiu o sorriso,e lembrei do quão bem ele me fizeram sentir em poucos minutos.
—E então ,e boa na cozinha ou é como eu ?
Fiz um sinal de mais o menos.
— Você não gosta de falar muito não é?—disse ele sorrindo meio sem graça.
— Não— falo pela primeira vez nessa conversa e logo suspirei.
—Ah desculpe toma .—ele me entrega um bloco de notas dele e eu não entendi muito bem o porque ele carregava um bloco de notas no bolso—pode escrever aí ,para não riscar o livro.—diz ele sorrindo alegremente.
—Você sabe desenhar ?—afirmo com a cabeça, eu amo fazer isso.
—Sorte sua saber desenhar a única coisa que sei desenhar e os palitinhos.

Eu escrevo: não sabe desenhar. não sabe cozinhar. O que você sabe fazer?

Excelente pergunta. Hum...eu sei jogar futebol. Também sou bom em tocar violão, tirar fotos e mando bem jogando pedras em janelas. Sem dúvida isso é uma habilidade.— Ele sorriu, orgulhoso dos próprios méritos. Bom, acho que quebrar janelas não é bem uma habilidade — E ,graças ao fato de minha mãe ter participado de concursos de dança na adolescência, sei dançar tango.

Endireitei as costas de imediato,e Arthur fez uma cara de descrença.
—Juro que se você me disser que sabe dançar tango eu vou...Nem sei o que vou fazer. Talvez botar fogo em alguma coisa. Ninguém gosta de dançar isso em sã consciência.

Apertei os lábios e fingi tirar pó dos meus ombros.
Como se tivesse aceitado o desafio, ele se desvencilhou da mochila com um movimento dos ombros,levantou e me estendeu a mão.

Eu aceitei e me posicionei na frente de Arthur, que balançava a cabeça e abria um sorriso sarcástico.

—Muito bem , vamos começar devagar. Cinco, seis, sete, oito.
Começamos a dançar com passos básicos e então entramos no nosso próprio ritmo  até que paramos e ele disse.— Inacreditável— num tom de reclamação.— Não vejo a hora de contar a minha mãe. Ela vai achar que mentira. Tantos anos de pratica me achando especial para agora encontrar uma especialista .
Voltamos a sentar sob a árvore e comecei a pegar minhas coisas. Pois estava perto do sinal tocar.

—Então que tal fazermos um bolo neste final de semana ou talvez mostrar ao mundo nosso talento para a dança?

Ergui a sobrancelha.

—Olha, sei que eu disse que não era bom cozinheiro, mas acho que você e capaz de impedir de estragar a receita.

Escrevo: quem está superestimado as habilidades de quem agora,hein?

  Ele riu.

— É sério. Acho que seria divertido. Se tudo der errado tenho uns biscoitos na cozinha, então pelo menos teremos algo para comer.

Dei de ombros, na dúvida, mas o que eu tinha a perder? Nada. Não e como se eu fosse explodir a casa dele, pelo menos eu espero.

—Você parece nervosa. Tem namorado?

  Ele fez a pergunta como se só agora tivesse se dado conta do óbvio

— Não!— ele riu de novo.

— Certo.—ele pegou um pedaço de papel qualquer e anotou um número.—Esse e meu número,se decidir ir ,manda uma mensagem.

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⏰ Última atualização: Jun 09, 2020 ⏰

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