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        CHRISTOPHER SCARVER – que matou Dahmer e outro detento em 1994 – disse que desprezava Jeffrey porque o serial killer costumava atormentar outros detentos com "membros de corpos" que ele moldava através da comida servida na prisão

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CHRISTOPHER SCARVER – que matou Dahmer e outro detento em 1994 – disse que desprezava Jeffrey porque o serial killer costumava atormentar outros detentos com "membros de corpos" que ele moldava através da comida servida na prisão. Segundo Scarver, Dahmer usava o ketchup como sangue.

"Ele colocava-os em lugares onde as pessoas ficavam", disse Scarver ao Post. "Ele passou dos limites com algumas pessoas, prisioneiros, o pessoal da prisão. Algumas pessoas que estão na cadeia se arrependem, mas ele não era um deles."

Vênus corria pela praça enquanto se distraia com o podcast que escutava pelo fone. Era sempre o mesmo podcast que ouvia, sempre sobre assassinato, principalmente esse que escutava ela sabia de cor. O assassinato de Jeffrey Dahmer.

Já tinha passado mais de um hora correndo ou caminhando no centro, não parava pra falar com ninguém ou ir pra algum lugar comer, ela não tinha que parar pra isso, iria atrapalhar a rotina dela.

Enquanto o narrador soava em seus ouvidos, ela andava para controlar sua respiração e viu seu vizinho problemático saindo da boate Devil Night. A mulher revirou os olhos e virou a esquina para evitá-lo

Denis era um vizinho novato, nunca se falaram só trocaram olhares. Ela percebeu que ele seria um problema quando ele começava a frequentar demais a boate em que trabalhava, e também que diversas vezes ela ouvia do apê que ele morava coisas quebrando e pancadas na parede. Vênus ouvia dos vizinhos que ele provavelmente era um drogado, mas ninguém sabia afirmar, ele não falava com ninguém.

Mas não era problema dela.

Vênus depois de ter dado a volta para ir no seu apartamento, ela deu boa tarde ao porteiro e subiu as escadas.
Ao chegar no seu quarto, suspirou enquanto tirava o tênis e amarrava os cabelos, ouviu o alarme do celular que avisava que tinha 15 minutos para se arrumar e trabalhar, foi até seu banheiro preparar seu banho e colocou Oblivion de Grimes para tocar, enquanto cantava ela tirava suas roupas e entrava na banheira.

Quando saiu, balançava os quadris e ia até seu guarda roupa enorme encontrar algo pra vestir, encontrou para sair um vestido pierre preto da Geórgia Alice e uma sandália de salto preto The Glam. Quando estava maquiada de acordo com a roupa, foi até a sala e viu se estava tudo arrumado, quando checou que tudo estava bem arrumado, pegou sua bolsa e foi a boate.

Ao chegar as poly dancers estavam no palco ensaiando, ainda era seis da tarde, todas trabalhavam na limpeza ou se arrumavam nesse horário, as músicas de Bishop Briggs soavam por todo canto e as luzes vermelhas estavam acesas. Vênus foi até o camarim e deixou suas coisas no armário e pegou sua langerie vespa preta e se aprontar para a noite.

"Ei, não te vi ontem a noite. Eu e o Mark ia te avisar sobre algo" Molly aparecia vestindo seu robe e arrumando os cabelos loiros, ela parou na frente de Vênus e escorava pela parede.

"Pode me falar agora" Vênus exclamou dando de ombros e ajeitava o espartilho, virou para trás e Molly suspirou abotoando o espartilho.

"Vai chegar uma garota nova aqui, esqueci o nome dela, mas ela vai vim amanhã de manhã." Terminou vendo a morena se virar e olhar para ela com aqueles olhos ferozes. "Preciso de você de manhã pra ela saber o que acontece aqui."

"Argh é só ver se ela dança, se sim, mostra o palco pra ela e a barra, se não, mostra os quartos pra ela e diz as regras de sempre" Vênus coloca seu robe e sentou na cadeira, começou a arrumar os cabelos e via Molly revirar os olhos e olhar para ela pelo reflexo do espelho.

"Vênus, por favor quebra esse galho pra mim, não vai demorar. Se quiser até fala com Mark que ele te dá folga só por estar uns 10 minutos aqui"

"Tá, me manda mensagem quando ela chegar"

"Mas você me bloqueou de todas as redes sociais que tem" Molly exclama com os olhos regalado enquanto Vênus saia do camarim

"Então eu desbloqueio" Ela sorriu, mas o sorriso sumiu e foi substituído por carranca quando ela saiu do camarim e viu o mesmo velho da noite de ontem. Ele a perseguia toda noite, parecia venera-la até ela ter transado com ele. E agora veio mais cedo.

Ela se aproximou até ele que estava conversando com o Barman e quando ele a viu parecia que tinha visto Deus.
"Que merda você tá fazendo aqui? São seis horas"

"Só queria passar aqui e... beber, gosto da bebida que oferecem aqui" ele gaguejava e tomava a bebida barata, Vênus revirava o olho e depois olhou para o Barman que captou a mensagem e foi para o outro lado limpar o balcão.

Ela olhava aquele velho e só sentia nojo, odiava as pessoas idolatrarem ela quando ela não quer ou não pede. Aquele velho a enchia o saco. Ela podia ignorar e gritar com ele, sim! Mas ele voltaria. Poderia acabar com ele e solucionar sua pequena dor de cabeça? Sim! Não! Não, isso não mudaria nada no mundo, depois dele pode vim outro ser mais chato.

Poderia matar a saudade de matar, de sentir o som da carne sendo cortada ou o sangue em suas mãos- Não! Não faria isso, ela está parando. Tá indo bem.

Ela sorriu
"Tudo bem, aproveita a bebida"

Ela não vai fazer isso.

| Vêɳυʂ | ѕєяιαℓ кιℓℓєя' ѕтσяуOnde histórias criam vida. Descubra agora