Meg Bloom

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Obs ( capítulo não 100% revisado)

Rolo os olhos enquanto estávamos na igreja junto de mamãe.
Hoje seria nosso último dia em San Diego.
Nossos planos haviam mudado quando meu pai recebeu uma proposta de um emprego melhor lá.

- O amor de Jesus preenche todos os vazios dentro de nós, amém? - O pastor finaliza o culto e todos ali aplaudem fervorosamente.
Eu não era tão religiosa, vinha apenas com a família e somente aos domingos.
Igreja não era bem há minha praia.

- Sinceramente eu não sei se vou acostumar longe daqui. - Mamãe choraminga para papai que apenas ri e  acarecia seus ombros nús.
- Querida não é pra tanto, aqui é um bom lugar, mas as vezes precisamos fazer algumas loucuras para melhorar nossas vidas.
- Isso envolve a gente conseguir se inturmar em uma outra escola?. - Caio murmura retirando o foninho. - Na verdade a Meg não se inturma. Completou. - Eu realmente sofro assim, pois sempre que meus amigos me veem com ela começam as piadas.

Sinto me inútil com aquele comentário que meu irmão tinha feito, ele morria de vergonha de andar comigo, a minha timidez me deixava um pouco desajeitada.
Eu queria mesmo ser como Caio, mas era muito insegura até mesmo para fazer amizades.

- Caio não fale assim da sua irmã. mamãe o repreende.
- Eu disse alguma mentira?. - Respondeu irônico
- Gente, tenham calma, nossa vida em San Francisco vai ser muito boa e até mesmo melhor do que é aqui em San Diego. - Disse papai.
- Não entendo pra que tanta ganância, já estamos bem finaceiramente aqui, isso não vai trazer nenhum ganho para mim, a menos que me traga uma Ferrari e meninas, aí sim irá valer a pena. - Falou Caio.
- Quem seria o louco para te dar um carro? para você chegar das festas e enfiar ele no nosso portão de madrugada?. - Falei o alfinetando.
- Vocês dois parem de discutir por favor. - Finalizou mamãe um cansada.

Resolvi por meus fones de ouvido e tentar dormir um pouco, o caminho embora não fosse tão longo, não seria próximo também!

- Meg, acho melhor você acordar. Caio diz me sacudindo.
- O que você quer? - Perguntei sonolenta.
- Vai ficar no carro ou vai entrar em casa?

Nesse momento percebi que havíamos chegado a São Francisco, e quando olhei para nossa nova casa só pude dizer uma coisa.

- Talves não seje tão ruim. Digo admirada enquanto meus olhos vagueia sobre nossa nova casa.
- Olha, nem parece a garota teimosa de algumas horas atrás, não querendo vir. Caio joga sua mochila ao ombro e me da um leve empurrão.
- Eu só estava contente aonde estava.
- Odeio concorda com você, mas olha não é tão mal assim. Ele aponta para o gramado.- A casa só não é mais perfeita por que meu carro ainda não está estacionado.
- E não vai estar, por algum tempo. - Falou papai e então completou. - Trabalhe, junte um dinheiro e compre!

Sorri com resposta de papai, Caio não tinha maturidade para receber algumas coisas infelizmente.

- Aposto que se fosse a Meg você daria qualquer carro. Caio diz emburrado
Papai me analisa antes por uns instante e volta sua atenção para Caio.
- Talvez.
- Ela é responsável?.
Caio revira os olhos e eu sabia que outra discussão iria começar.
- Se você se comporta eu penso no seu caso. Papai completou.

E então entramos na gigantesca casa, fico deslumbrada com o tamanho lustre na sala de jantar, sou capaz de dizer que era quase do tamanho da lua da sacada do meu antigo quarto. Já  estava toda mobiliada, as nossas coisas haviam sido tragas a um tempo.

- Subam a escada, primeiro porta é o quarto do Caio, segunda o meu e o da mãe de vocês. Papai analisa o corredor do segundo andar um pouco perdido.- E claro o último e não menos importante a última porta do lado esquerdo do corredor é o de Meg.

101 motivos para não amarOnde histórias criam vida. Descubra agora