Meg Bloom

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( já sabem kkk)
....

- Você precisa ir ver sua sala e não ficar aqui dando mole no pátio. Caio me puxava pelas mãos com forças.

Eu não queria subir agora, eu não estava preparada, e nem adptada a tudo aquilo.

- Caio eu quero ficar. Digo assim que consigo me livrar de suas mãos e cruzo os braços em seguida.- Pode ir se quiser, preciso de um tempo.
- Você é idiota Meg, muito boba. Ele da de ombros e sobe as escadaria sem olhar para trás.

Me aperto contra ao fichario em minhas mãos, as mesma que se encontravam soadas.
Vago meus olhos pelo extenso pátio e me sinto toltamente vulnerável a todos aqueles olhos.
Caio fez todo aquele show atoa.
Reviro os olhos e sento-me perto do refeitório.
Precisava de um pouco de ar fresco e uma água gelada antes de ir para a sala.

- Entre. Uma voz delicada soa atrás da porta.

Tento achar algum vestígio de coragem dentro de mim e rodo a maçaneta.
Meus olhos encontra uma sala cheia, alguns alunos com certo nível de tédio, observando a mulher loira e alta em frente ao quadro.
Seguro firme ao batente da porta e abaixo minha cabeça ao perceber que estava vermelha.

- Você vai entrar ou vai ficar parada ai?. A mulher loira diz um pouco irritada com a minha demora.
- Me desculpe.
Bom Meg você gaguejou bem no primeiro dia.

Talvez a minha esperança de ter um bom ano letivo tinha escorregado pelo ralo.
Acho apenas um assento vago ao fundo da sala.
Caminho um pouco trêmula, porém tento concentrar aos meus passos para não tropeçar ou algo desastroso do tipo.
Observo um garoto deitado a um assento atrás do meu.
O fito por instantes seus cabelos era preto, ele me parecia familiar, estava quase encontrando algum traço em seu rosto mas sou interrompida.

- Senta se por favor, já chamou atenção demais para o primeiro dia.
A professora reclama me despertando do transe.

Sento me um pouco sem graça, e percebo que a minha nova turma cochichava a meu respeito.
Ela estava dando aula de literatura, ela explicava muito bem.
Tento escrever todos seus argumentos na agenda.
Afinal literatura era minha matéria preferida.

- Apresentação pessoal. Ela anuncia e joga seu livro sobre a gigante mesa.- Quem são os novatos?, ergam a mão para mim.
Levantei uma das minhas mãos devagar, percebo ao redor que são muitos.
Uns dez alunos no máximo.
Observo todos se levantarem e falar tão bem sobre si.
E quando a professora me encara percebo que não teria pra onde correr.
Deixo o nervosismo de lado e respondo todas as suas perguntas com cuidado.

- E você veio de onde Meg?.
Jenna pergunta
- Pacific Beach. Respondo
- Lá é maravilhoso, aposto que você era uma boa aluna, tirando o atraso de hoje. Ela diz um pouco mais divertida.

Bato minhas unhas em sicronia a mesa, todo assunto envolvendo expectativa me deixava nervosa.
E principalmente quando se tratava sobre mim.
Eu me policiei a vida toda para não decepcionar ninguém nem mesmo meus pais.
Eu sofri bastante com algumas amizades ou até mesmo garotos que se aproximava de mim apenas com alguma intenção idiota.
Decepcionar alguém é bem além do estado emocional.
Envolve o psicológico. E com toda certeza era algo que eu precisava trabalhar em mim todos os dias.
- Espero responder sua pergunta com o meu despenho a parti de agora, mas me considero sim bastante inteligente.

A professora me olha curiosa, e não a culpo.
O quanto menos eu passa-se quem eu fosse para as pessoas, menos elas saberia sobre mim.
Mas sei também que eu havia destracado a curiosidade nelas.
O ponto de interrogação deveria estar sobre minha cabeça.
Que me leva novamente ficar reflexiva.
Eu não podia mentir sobre mim mesma, não tem como eu ser algo que eu abomino.
Seria hipocrisia da minha parte?.
Mas anulo essa hipótese, e penso comigo mesma que apenas estava me preservando.
Afinal as pessoas costumavam me machucar quando eu confiava dizer meus medos e até mesmo minhas qualidades.
Enfim tudo sobre mim!.
Mesmo que a pergunta tenha sido inofensiva, sobre estudos, me sento terminando minha apresentação e evitando qualquer tipo de pergunta.
Rabiscava a contra capa do meu caderno com a caneta lilás, talvez o primeiro motivo de eu não me envolver com ninguém seja o medo.
O medo de não suprir todas as expectativas do parceiro.
Mas acredito que ninguém é obrigado a isso, a expectativa não é nada além que um desejo descontrolado da mente.
As vezes fantasiamos demais como as coisas deviam ser, cobramos muitas coisas que nem mesmo nós fazemos.
Com toda certeza seria o primeiro motivo para eu não conseguir me permite a sentir algo por alguém. Não novamente.
☆☆☆☆

Oiiiii gente mais um capítulo fresquinho para vocês, não se esqueçam de votar e comentar isso me incentiva a continuar.
A história vai começar a ficar empolgante hihi
Desde já agradeço.
Mil beijos♥

101 motivos para não amarOnde histórias criam vida. Descubra agora