Capítulo 5
…acordo e dessa vez em outro quarto, tento falar mas minha garganta dói, Sayuri percebe que acordei e vem até mim com uma expressão de felicidade por eu ter finalmente acordado, mas também com preocupação, ela me diz que fiquei dormindo por uma semana, ela ficava comigo praticamente o dia todo, Jhon entra no quarto com dois copos de café e da um para ela, ele vem até mim e pergunta como estou me sentindo, mais uma vez tento falar porém minha garganta estava ardendo como brasa quente cada vez que tentava, então lembro que nosso pai nos ensinou libras, ele dizia que um dia poderíamos precisar, ele tava certo, falo a Jhon através de tão linguagem lhe dizendo que não estava conseguindo falar, que minha garganta ardia quando tentava, com um desespero aparente em seu rosto ele fica me perguntando muitas coisas, não lembro o que ele perguntou, mas me lembro da expressão de medo e preocupado que ele estava, a última vez que o vi assim foi quando éramos menores, foi na nossa festa de aniversário, bom o aniversário dele era um dia depois do meu mas um dia não faz tanta diferença, eu estava completando 7 e ele 11, nesse dia eu tinha escutado ele dizer que não gostava de ser meu irmão, aquilo me deixou triste então eu fugi, fiquei fora por umas 5 horas e foi Jhon que me encontrou, eu estava numa velha cabana abandonada na floresta, eu estava com medo pois senti que estava sendo observado e por isso não queria voltar…..acordei desse flashback com meu irmão chamando minha atenção, depois de conversarmos Sayuri me dá um beijo e se despede, se passa um mês e volto para casa, Jhon diz que precisa voltar ao trabalho e diz para Sayuri ligar para ele caso algo acontecesse, ela concorda e ele se vai, quando anoitece Sayuri me dá um beijo e diz que no dia seguinte ela traria um jogo para passarmos o tempo, como prometido ela volta com vários jogos de tabuleiro, ficamos jogando por horas e quando estava já anoitecendo sua tia chuta a porta e começa a gritar comigo dizendo que ia me denunciar por estar ficando com ela, porém Sayuri se atravessa na frente e implora para ela não fazer isso dizendo que faria o que ela quisesse e então sua tia a leva para casa, no dia seguinte ela vem até mim com os olhos cheios de lágrimas dizendo que a tia ia levar ela para o Japão, ficamos ali, abraçados durante uns minutos até que ela se separa e diz que ia ser obrigada a ficar lá até completar seus 18 anos, digo para ela manter contato e quando chegasse esse dia eu pagaria a passagem dele, ela concorda e ficamos ali nos encarando esperando um dos dois dizer tchau ou adeus, mas não fizemos isso, então ela simplesmente foi embora….