Rule #1 Don't touch my fucking things bizarre clown!!
Carolyn Warren não podia estar mais irritada, quando finalmente tem a chance de morar sozinha, um homem que até então só assombrava seus pesadelos depois de ver o maldito filme de palhaços agora...
OLHA O ÚLTIMA CAPÍTULO DE 10 RULES AI GENTE, DEPOIS DE MIL ANOS ELE VEIO
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Cheryl já tinha ido, agora Bill só tinha atenção à uma coisa, cuidar dos ferimentos de sua amada Carolyn Warren.
- Eu posso fazer isso sozinha, não precisa se incomodar Bill. - a voz calma, mas ainda meio dolorida da garota foi ouvida depois de longos instantes de silencio. Mesmo bastante machucada, interna e externamente Carolyn ainda era o poço de orgulho que sempre fora, Bill apenas lhe ofereceu um sorriso bobo mas não se afastou, e sob mais nenhuma objeção o ator terminou os curativos mas ainda em silêncio.
A tarde do dia de hoje tinha sido conturbada, depois de muito tempo refletindo Bill finalmente tinha tomado coragem pra se declarar e dizer a Carolyn que ele a amava, mas então ao chegar na casa que os dois dividam ele se deparou com sua ex noiva, a mulher que o fez se fechar para qualquer tipo de relacionamento, a culpada por seu coração não mais desejar um amor, pelo menos não até Carolyn aparecer em sua vida, com quase sua altura, portando uma marra gigantesca além da caixa de mudanças que poderia facilmente ser uma arma nas mãos da publicitária.
Seu primeiro encontro com a garota foi todo relembrado enquanto ele fazia os curativos, e mesmo com a carga emocional que Cheryl tinha trazido, ele não desistira de se declarar.
Bill quando terminou os curativos foi jogar no lixo os algodões e as bandagens, enquanto isso Carolyn ainda pensava sobre o que tinha ouvido no meio da briga, e se ela não estava ficando maluca, tinha ouvido que Bill a amava.
A garota se levantou abruptamente e foi em direção ao homem que olhava atentamente pro seu reflexo no espelho e murmurava coisas que não a deixavam entender, mas ela quebrou esse momento, com sua delicadeza de sempre, ou melhor, a falta dela.
- Então quer dizer que você está apaixonado por mim? - Carolyn disse como se fosse algo corriqueiro em sua vida, como se estivesse apresentando as propostas em seu trabalho, mas não, essa pergunta, dependendo da resposta podia mudar a vida dos dois pra sempre.
Bill que até então estava distraído e perdido em pensamentos tomou o maior susto e deixou escapar um grito esganiçado, que de tão alto fez Carolyn rir muito, rir ao ponto de ter que curvar o corpo e pôr a mão nos joelhos se apoiando.
- Cacete que susto Carolyn que susto! Não acho que depois de hoje você queira viver sem mim certo? - mesmo com o coração acelerado pela surpresa ele riu da maneira galanteadora que sempre tratou Carolyn. Bill amava que mesmo depois de todo esse tempo ela corava e ficava envergonhada com certas palavras, provocações e elogios.
- Bill! Pelos deuses! - a garota escondeu o rosto avermelhado em suas mãos mas Bill fez questão de levemente tirar as mãos de Carolyn do rosto e admirá-la por uns bons minutos, e só isso.
Os dois ficaram assim, apenas parados, aproveitando a calmaria que era uma raridade na convivência dos dois, o silêncio, sem Bill provocando ou Carolyn revidando com sarcasmo ou brigando com Bill por deixá-la envergonhada.
