Prólogo

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MINHA PELE SE ERIÇA com o toque sutil da boca que percorre minhas costelas, em um ritmo lento e torturante

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MINHA PELE SE ERIÇA com o toque sutil da boca que percorre minhas costelas, em um ritmo lento e torturante. Arfo, segurando o gemido preso em minha garganta, mas a tarefa se torna impossível quando outra boca, dessa vez, suga meu seio esquerdo.

As mãos da pessoa à minha frente seguram as minhas, me mantendo em meu lugar, presa, uma submissa àquela prazerosa tortura. A outra pessoa, que está atrás de mim, já subiu das costelas até meu pescoço, onde planta um beijo sedutor enquanto segura minha cintura com as duas mãos. Sinto sua respiração ao pé do meu ouvido, e me surpreendo como um respiro, um simples soprar, pode ser tão sexy e excitante assim. A sensação é inebriante, quase como uma droga. Sinto que meus sentidos se esvaem de mim, e tudo vira uma grande confusão em minha cabeça, enquanto meus olhos, pesados de desejo, quase não conseguem ficar abertos. É como se estivesse caindo de um precipício. Não consigo pensar, apenas sinto.

Gemo baixinho, mas o homem à minha frente captura minha boca dessa vez, em um beijo cheio de fome e eu me deixo levar por essa fantasia louca. Há um grande borrão em minha mente, mas eu não ligo, por que sinto toda minha excitação escorrer por minhas pernas, além dos seios pesados e sensíveis que denotam o quanto aprecio cada toque que estou recebendo. Seus dedos brincam em meus mamilos, roçando na pele sensível, me fazendo acreditar em sensações que eu sequer sabia que existiam.

Enredo minhas mãos em seu cabelo macio e sedoso e deixo que ele me beije mais: mais forte e mais profundo, e é um beijo tão avassalador, que eu me entrego à sua boca com tudo de mim, pensando por um segundo que talvez a sensação de uma segunda boca seja um delírio. Um delírio insano, mas muito bem vindo. Talvez eu tenha bebido demais e esteja imaginando coisas.

Volto a beijar o homem à minha frente e com a voz rouca, ele diz:

— Beija como um anjo e fode como uma puta, não é Harper? – não consigo retrucar, pois antes que isso aconteça, sinto que estou sendo levantada. Olho para trás e então confirmo que não é um delírio. Eu não bebi demais.

Eu estou mesmo com dois homens.

Seguro no pescoço do cara à minha frente, enquanto o que está atrás me segura pelas costas, me dando apoio. Sinto quando os dois entram em mim, vagarosamente, para que eu não sinta dor. Mesmo ambos sendo grandes, há delicadeza no ato.

Mas eu estou excitada demais para sentir dor. A única sensação que tenho é de preenchimento. Algo novo e diferente. O da frente se mexe primeiro, entrando e saindo, me fazendo ficar ainda mais excitada. Quando percebe isso, o de trás faz o mesmo e então eu gemo alto, em um misto de incomodo com prazer.

O incomodo, porém, dura pouco. Logo sou arrebatada por um êxtase sem igual. Os gemidos, involuntários, saem da minha boca e então eu me toco: é um sonho. É isso! Só pode ser um sonho, isso não é real. Eu jamais faria isso em sã consciência.

E sendo um sonho, posso fazer o que eu quiser, sem constrangimento, sem vergonha, sem qualquer amarra, porque é apenas um sonho, nada mais.

Posso ser a puta que eu quiser, sem julgamentos. Uma personificação dos meus desejos mais secretos e insanos.

Me movimento junto com eles, livre por saber o que está acontecendo, aproveitando o momento com tudo de mim. Quando eu finalmente gozo, os dois seguem o mesmo caminho, me tomando por inteira, de uma forma visceral, quase animal.

Apoio o rosto suado no peito do cara que seguro pelo pescoço enquanto o de trás sai de dentro de mim, cuidadosamente. Fecho os olhos e suspiro, apenas esperando o momento de acordar. Fico por vários segundos assim, a vista apertada, esperando a respiração ofegante se acalmar e os batimentos cardíacos voltarem a seu lugar. Há um silêncio incólume no quarto, e quando eu finalmente acredito ser seguro abrir os olhos e me encontrar molhada e sozinha na minha cama, me assusto ao perceber que tudo continua igual.

Não estou sozinha e não foi um sonho.

Ainda estou grudada em um pescoço extremamente forte. Arrasto meus olhos e vejo seus braços definidos que me seguram como se eu fosse uma pluma, e criando coragem, ergo meu rosto até nossos olhares se encontrarem. Ele não fala nada, apenas sorri de lado, como se agora, nós tivéssemos um segredinho sujo em comum. Seu sorriso é tão safado quanto lindo, e eu fico hipnotizada, perdida naquele momento. Ouço outra voz ao pé do meu ouvido.

Uma voz que não é dele.

Não é mesmo um sonho. Isso é real. Puta que pariu, isso é muito real.

Eu acabei de transar com dois caras.

Tenho certeza de que agora você entende porque gostamos tanto disso, não entende, Harper?

— Tenho certeza de que agora você entende porque gostamos tanto disso, não entende, Harper?

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chegamos com o prólogo. Em breve esses três lindos voltam para contar melhor a história deles para vocês. e aí, gostaram? =x

Entre os dois - Amor à troisOnde histórias criam vida. Descubra agora