T2-Bochecha

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Boa Leitura🔥ツ

↬1 semanas depoisツ

Uma semana se passou, e nada de notícias ruins. Eu acho que eu até que não surtei muito por ter perdido a menina. Mas eu ainda sinta falta. Como se alguma coisas faltasse em mim.

Jordan ta me pagando comida, deve estar falindo. Ele chegou aqui em casa com comida chinesa e gelatina. Não sei se é bom ou se é por causa do desejo.

Cole estava com as mãos em meu cabelo. Fazendo carinho e cheirando o mesmo. O que fazia eu sorrir involuntariamente. E ele adora isso.

A campainha tocou e eu senti meu corpo arrepiar. O que aconteceu?

Cole me olhou e foi até a porta, com passos longos a abriu e arregalou os olhos. Eu não conseguir ver e ele continuou lá.

- C-como?

Ele gaguegou e cheia de curiosidade. Eu levantei e andei até ele. Fitei a porta incredulada. Como assim?

- Vocês não deram notícias a uma semana. Achei que estavam mortos.

Luke entrou e nós fitou.

- O que foi?

Perguntou assustado e eu abri a boca para falar, mas Cole me interrompeu.

- Quando fomos na sua casa..bom...falaram que você e Tess sofreram um acidente e que um dos dois...

- Jesus!

Ele berrou e sorriu.

- Que loucura! Estamos vivos, vivinhos, com todos os órgãos..com exceção da metade do meu dedo, que eu perdi em uma briga com a minha ex mulher.

Ele sorriu, mostrando o dedo ao meio e me tirando uma risada.

- Ela faleceu, mas conheceu Tess...

A mesma ia entrando pela porta, com ajuda do homem daquele dia, ela estava com os cabelos loiros soltos e até o ombro, uma calça jeans azul clara e uma blusa florida. Ela olhava para direção nenhuma, apenas em sua volta.

Senti meu olhos encherem de lagrimas com aquele visão. Tess está viva! E mais linda que nunca!

- Pai? Onde estamos?

A mesma perguntou. Pelo fato dela ter deficiência visual, ela com certeza não sabia que lugar era aquele.

- É a casa de uma amiga..você a conhece..bom..quer tocar nela? Para ver se lembra?

Perguntou me olhando com um sorriso. E a assentiu. Ele me chamou para mais próximo, e eu obedeci. Mordi o lábio e a mão dela se direcionou a meu nariz.

- Hm..você tem um nariz fino..bonito.

Ela sorriu, e subiu sua mão a minha testa. Desceu até meu queixo e depois minha bochechas. Ainda com a mão na minha bochecha, ela tocou no meu sinal, e colocou a mão na boca.

- I-isso é impossível.

Ela estava travada.

- Eu sou...

- Lili..

Sorri e ela fez o mesmo.

- Sim.

- Seu sinal é sua marca registrada.

Ela riu e me abraçou, ela tinha um cheiro bom, mas não era o mesmo perfume de quando era ela menor. Era tudo diferente.

Olhos abertos - Sprousehart [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora