T2:Insegurança

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Boa Leitura

Abri meus olhos e Lili estava deitada sobre mim, seu corpo estava praticamente desmaiado, acabei deixando ela tomar o remédio ontem, sei que ela não ia conseguir dormir.

Lili abriu os olhos e as pupilas dilatadas fizeram meu coração pular do peito, parece que o verde estava mais profundo e o preto estava intenso.

- Bom dia, como você está?

Passei meus dedos pelo cabelo dela, enrolei uns fios e ela se sentou, coçou os olhos e me olhou.

- Bem..que horas são?

- Ainda é cedo, eu tenho que trabalhar hoje, mas posso pedir uma folga, se quiser.

- Não, amor, pode ir.

Ela deu um sorrisinho de lado e eu franzi o cenho.

- Vou cozinhar, quer alguma coisa?

- Quero..panquecas..

Me sentei e beijei sua costas, mas ela se afastou bruscamente, como se não quisesse que eu ficasse perto dela.

- Tem certeza que está melhor?

- Sim..só um pouco tonta.

- Vamos ver o Tom, hoje...

- Não!

Ela berrou e eu arregalei os olhos.

- Não..eu estou bem, sou médica, sei que estou bem, por favor, não me força a fazer nada.

- Não vou, amor, calma.

Me sentei perto dela e passei a mão pelo seu ombro, fazendo ela se afastar rapidamente.

- Você está nervosa..

- Eu estou bem.

- Lili.

- Caralho!

Ela berrou, fazendo meu coração parar por um momento, o que ela acha que está fazendo?

- Para com isso, você está tentando fazer de novo, fez isso no carro, eu não vou me afastar de você, porra!

Ela está nervosa, então abriu a geladeira e só viu, muitas caixas de leite de morango.

- Eu tenho que comprar comida.

Ela colocou minha blusa e arrumou o short de tecido fino que dava perfeitamente para ver sua calcinha.

- Merda, você estava tão melhor, o que aconteceu?

- Nada, não aconteceu nada.

A loira mordeu o lábio.

- Quando vamos para casa?

Ela perguntou.

- Hoje, vamos hoje.

- Tudo bem, obrigado.

Minha noiva saiu, porque ela ficou estranha derrepente? Andei até a varanda, e olhei pela janela, o ar está frio, olhei para baixo e vi Lili entrar na em uma mercearia e de longe da para ver a calcinha dela.

Repira, Cole, respira.

Suspirei e olhei para o chão, vendo o quebra-cabeça de Lili. Era um bebê na praia. Ótimo, ótimo, Lili.

Você vai melhora desse jeito?

Voltei meu olhar para a mercearia e vi um cara secando ela. Cacete, eu vou matar alguém. Ele não parou de olhar para a bunda dela, até Lili olhar em volta.

Olhos abertos - Sprousehart [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora