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- O que temos pra hoje? - Digo ao meu braço direito.

- Temos quer ir cobrar o senhor Duner! Ele nos deve muito a muito tempo, são quase dois anos! - O olho bravo.

- Dois anos? Vocês tem merda na cabeça? - Me levanto da cadeira. - Vamos, isso acaba hoje!

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Bato na porta e a mesma é aberta alguns minutos depois, por uma mulher.

- Pois não? - Diz com um sorriso no rosto.

- Queremos falar com o senhor Duner! - Ela assenti e nos da passagem, entramos e ela vai a nossa frente até a sala.

- Roland há um homem querendo falar com você! - Olho para o homem deitado no sofá, assim que ele nos vê arregala os olhos e se levanta.

- Senhor Dilshad, o que... - O interrompo.

- Temos assuntos para tratar não é? Então, vai esperar eu perguntar? - Abro o palitó deixando a mostra minha arma.

- Senhor, me dê mais tempo eu não tenho dinheiro agora! - Diz com medo, rio alto.

- Seu tempo acabou, se eu não for levar o dinheiro levo sua vida! - Digo vendo ele começar a tremer.

- Por favor senhor eu não tenho dinheiro! - Diz morrendo de medo.

- Diga suas últimas palavras! - Aponto minha arma para ele.

- Por favor não mate ela, não mate minha pequena! - Diz me deixando confuso, Reviro os olhos e atiro em sua cabeça, a mulher passa por mim correndo até a porta.

- Desculpe, mais sem pistas! - Atiro nela fazendo a mesma morrer na hora, ajeito meu palitó e começo a caminhar até a porta, a mesma é aberta por alguém pequeno.

- Mama? - Ouço um grito e logo depois vejo uma garota se ajoelhar do lado do corpo da mulher. - Mama? MAMAA! - Ela balança o corpo da mulher chorando, olho para trás lembrando das palavras do homem, volto a olhar para frente e reparo a menina, vejo um dos meus homens apontar uma arma para ela.

- Está louco? - Digo e ele me olha confuso. - Abaixa isso caralho! - Ele obedece rapidamente, a garota nos olha com os olhos cheios de água.

- Quem? Quem são cês? - Diz com a voz trêmula, ela arregala os olhos e saí correndo.

- Droga, peguem ela, viva! - Todos nos separamos, vou até o jardim de trás e vejo ela pulando a cerca, corro e faço o mesmo, continuo a seguindo vendo a mesma correr como se dependesse da sua vida, ela entra em várias esquinas tentando me despistar, devo dizer que ela é muito esperta.

Meu coração quase saí pela boca quando um dos meus homens quase atropela ela, a mesma caí mas se levanta rapidamente, a pego antes dela começar a correr, coloco um pano com remédio em seu rosto vendo ela se debater, logo ela fica inconsciente, a coloco nos ombros e ando até o carro a coloco no banco de trás.

- Levamos ela para a boate senhor? - O olho bravo.

- É claro que não sua anta, leve ela pra minha casa e a tranque no meu quarto! - Ele assenti com pena da garota e fecha a porta do carro logo saindo com ela. Volto ao meu carro ouvindo as sirenes da polícia, saio de lá e vou direto pra casa.

- Quem é aquela garota? - Samy aparece na minha frente.

- Um pagamento! - Sorrio, ela desvia o olhar com pena.

- A garota parece ter 15 anos, eu... Eu não quero que ela fique aqui, seja qual for o motivo dela estar, ela é uma criança e não tem culpa do erro dos pais! Ela não deve pagar por isso! - Diz com lágrimas nos olhos.

- Eu não concordo, se ela é um pagamento deve ser usada como um, tomara que ele acabe com ela e a enterre viva! - Vejo o sorriso diabólico de Sarah.

- Como pode dizer uma coisa dessas? você não tem sentimentos? - Samy diz triste.

- Tenho, mas você tem demais é isso que te faz tão fraca! - Samy me olha em meio as Lágrimas.

- Por favor Henrique, eu sei que você tem coração, então por favor não faça mal aquela menina, eu... Eu até me responsabilizo por ela, posso ensinar a ela e fazer com que fique do nosso lado! - Diz em suplica.

- A pare com esse melo drama, a garota vai ser jogada em uma cova mais usada do que farrapo de roupa! - Olho para Sarah furioso. - O que?

- Chega Sarah! A garota vai viver com a gente a partir de hoje e vai ser trata como todos nós! - Samy abre um sorriso enorme e Sarah revira os olhos e saí.

- Eu sabia que você tinha coração! - Diz me abraçando.

- Prepare algumas coisas pra ela, sei que quando acordar vai estar com fome! - Ela assenti sorrindo e saí, respiro fundo e vou até meu quarto, vejo a garota dormindo na cama, me aproximo e acaricio seu rosto.

Vejo seu olhos se abrirem de vagar e me preparo para tentar acalmar ela, a mesma ao me ver se senta na cama rapidamente e saí da mesma.

- Uqui cê que cum Chris? - Diz começando a chorar. - Pur que cê matou mama e papa? Eles são a única cosa qui Chris tem! - Diz com medo de mim, tento me aproximar mas ela se assusta e corre para de baixo da cama, deito no chão vendo a mesma escondida.

- Então seu nome é Chris? - Ela assenti com medo. - Chris eu não vou te machucar, eu vou cuidar de você, seu pai me pediu pra eu cuidar de você! - Digo calmo.

- Papa pediu? - Diz com a voz falha.

- Sim, ele me pediu antes de ir! Eu prometo que vou cuidar de você! - Ela solta um soluço em meio as lágrimas, o soluço mais fofo que eu já vi.

- Chris num aquedita em cê! Cê matou mama e Papa! - Diz se encolhendo mais e chorando.

- Pode acreditar eu nunca machucaria você! - Ela me olha com raiva.

- Chris num aquedita em cê, Chris odeia cê! Vai embola! - Diz chorosa. Respiro fundo e saio do quarto, isso vai ser mais difícil do que eu achei, desço as escadas e vou até a cozinha.

- Conseguiu falar com ela? - Samy diz preocupada.

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My Baby Love! (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora