My Baby Love! (CONCLUÍDA)

18º

Ainda estava ajoelhada no chão chorando e soluçando, derrepente a porta é aberta mas eu não olho para saber quem é.

- O quê está havendo aqui? - Ouço a voz grave de um homem mas não olho, apenas abraço meus ombros de cabeça baixa, meus cabelos tapavam minha visão e também meu rosto. - Quem é essa pai? - Ouço passos.

- Theo por favor conversamos depois! - Gregory diz suspirando.

- Não, eu quero saber o que está acontecendo! - Ele diz bravo, limpo minhas lágrimas e me levanto.

- Já que não vai devolver minhas coisas, eu me arranjo sozinha! - Digo indo até a porta, mas Gregory corre até mim e me puxa.

- Por favor, descanse um pouco e depois conversamos! - Ele súplica.

- Estarei lá fora quando decidir me deixar ir! - Saio da casa e fecho a porta, me sento na enorme escadaria e respiro fundo aquele ar puro, as árvores balançavam, vejo um dos seguranças e me levanto indo até ele, o mesmo me olha confuso. - Pode me emprestar seu celular por favor? - Ele me olha desconfiado e me dá o celular, disco o número mas o mesmo não atende, mais cinco vezes e nada, decido ligar para Dona Clara, a mesma me atende no segundo toque.

- Alô? - Ouço sua voz triste e chorosa.

- Oi mamãe! - Digo com vontade de chorar.

- Chris? Você está bem meu amor? Por que está chorando? - Ela pergunta Preocupada.

- Por favor me escuta, preciso que... - Antes que possa completar o celular é arrancado de mim, olho para trás e vejo Gregory e outro homem que deve ser o tal Theo, ele desliga o celular e me olha triste.

- Então você é a Christina? - Ele pergunta me olhando nos olhos.

- Meu nome é Chris, você não podia deixar eu terminar? - Indago com raiva.

- Não enquanto não conversarmos! - Ele diz sério.

- Eu já disse o que eu quero! Esqueçam que me viram, me dêem minhas coisas para eu ir embora, não quero nada de vocês, só quero ir! - Digo auterada.

- Você vai ir se quiser, mas depois de fazermos exames em você para saber se está bem e também vamos manter contato, ninguém dessa casa quer perder você de novo princesa! - Ele diz e deixa uma lágrima cair. - Todos aqui sentiram muito sua falta! Inclusive eu, o irmão que mais desejava você! Seu único irmão! - Irmão? Ele vem para me abraçar e eu deixo mas não correspondo. - Por favor, não deixa a gente, não de novo! - Ele diz com a voz chorosa, fecho meus olhos, minha ficha ainda não tinha caído, eu tinha uma família que nunca conheci, meu coração estava despedaçado.

- Tudo bem! - Digo e ele se afasta me olhando surpreso. - Eu não vou deixar vocês! - Ele sorrir, Gregory também, os dois me abraçam fortemente.

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Estava na mesa com eles almoçando, na verdade eu já estava no terceiro prato, olho para as pessoas na mesa e paro de comer.

- Desculpe, não percebi o quanto estava comendo! - Digo culpada.

- Tudo bem, pode comer o quanto quiser! - Gregory diz sorrindo, não sei por que mas a senhora tinha um olhar de culpa e isso estava me deixando confusa.

- Como se chama? - Pergunto a senhora, ela me olha e sorrir.

- Kássia! - Ela diz sorrindo fraco. - Mas você pode me chamar de vovó! - Ela diz sem me olhar, Assinto.

- Já chamei um médico para te examinar! - Theo diz comendo, não queria que eles soubessem que estou grávida de um homem que nem ao menos é meu marido.

- Tenho certeza que ela não precisa de médico, não está doente! - Kássia diz com a cabeça baixa.

- Então o desmaio foi por nada? - Gregory diz olhando para ela.

- Não disse isso, só disse que sei que ela não está doente! - Ela diz normal.

- Mesmo assim queremos saber o que ela tem! - Bufo sabendo que não tenho outra saída.

- Eu sei que é decepcionante, mas como eu disse eu amo um homem e tivemos relações, não viu dizer infelizmente pois não encaro isso como um problema, mas nesse momento eu não estou doente, bom pelo que eu saiba gravidez não é doença! - Vejo os dois me olharem surpresos. - Desculpe por não ser a menina pura que esperavam, mas eu me apaixonei e não me arrependo do que fiz, não me arrependo de estar grávida, só me arrependo de não estar em casa com minha mãe quando ela morreu, talvez eu estivesse morta também! - Digo triste.

- Não vamos julgar você, sei o que o amor faz e não te condeno por isso, mas quero que saiba que vamos cuidar mais ainda de você para podermos cuidar dessa criança também! - Gregory diz compreensivo.

- Bom eu prometo ser o melhor tio do mundo! - Theo diz brincalhão.

- E se eu puder, a bisa! - Kássia diz emocionada.

- E eu concerteza serei o melhor avô! - Sorrio me lembrando do Senhor Nuno, ele adoraria saber disso.

- Eu preciso dizer mais uma coisa! - Digo apreensiva.

- Pode falar! - Gregory diz.

- Eu prometi não deixar vocês, mas não significa que eu vou ficar aqui! Preciso resolver algumas coisas e também não quero depender de vocês! - Digo calma.

- Pois você não vai sair dessa casa se for para morar sozinha! - Ele diz me fazendo tentar argumentar mas o mesmo me trava. - Sem más, tenho certeza que Theo vai gostar de acompanhar você até onde você que ir! - Olho para Theo e o mesmo pisca para mim, só queria saber por que minha mãe abandonou essa família que era dela já que Theo também era filho dela e ela o deixou e me levou com ela, o que fez ela ir embora?

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