Capítulo 8

538 28 5
                                    

Cecília: Você tinha razão o ar puro está me fazendo bem. - Digo respirando fundo e fazendo Rei Afonso dar um sorriso.

Afonso: Acho que já que estamos aqui, poderíamos comer alguma coisa.

Cecília: Acho uma boa ideia, pois estou com um pouco de fome.

Afonso: Escolha um lugar para ficarmos que eu pegarei as coisas. - Diz e se retira.

Ando um pouco e encontro um lugar onde a grama está seca para poder sentarmos. Depois de uns 5 minutos Rei Afonso chega com uma cesta cheia de comida e uma toalha, pego a mesma e estendo na grama, logo nos sentamos e começamos a tirar as coisas da cesta e por em cima da toalha.

Cecília: Pode me passar a geleia de morango, por favor. - Peço e Rei Afonso me entrega.

Afonso: Poderia me passar um pedaço de bolo, por favor. - Pede e eu corto uma fatia do bolo a minha frente e entrego ao Rei.

E assim comemos em silêncio quase todos as guloseimas que Rita a cozinheira de Artena fez para nós, assim que terminamos guardamos as coisas e eu vou para carruagem, enquanto Rei Afonso vai chamar os outros para seguirmos caminho.

Passaram se algumas longas horas, pelos meus calculos chegaremos em Alcaluz amanhã bem cedo. Olho para o Rei Afonso e o mesmo está dormindo ao contrário de mim que não consigo pregar os olhos um minuto, mas nem que eu quisesse dormirei agora, pois o céu está tão lindo e cheio de estrelas, a lua então nem se fala; Eu sempre adorei a madrugada, gosto de como ela é fria, silenciosa e escura. Com o balanço da carruagem vou pegando no sono lentamente, até meu olhos se fecharem por completo.

Afonso de Monferrato

Acordo com raios de sol em meu rosto, olho pela pequena janela e vejo que já estamos quase chegando em Alcaluz, resolvo então chamar a Princesa que está dormindo em minha frente.

Afonso: Cecília... Princesa - A chamo enquanto balanço a mesma, que resmunga mais não acorda - Princesa Cecília...CECÍLIA - A chamo um pouco mais alto fazendo a mesma pular de susto.

Cecília: Ooo que está acontecendo.... Vôvô o que foi... Morg cadê você - Diz tudo embaralhado, por causa do susto.

Afonso: A calme-se sou eu Afonso, só estava tentando te acordar. - Digo enquanto a princesa se recompõe.

Cecília: Não se deve assustar uma dama desse jeito. - Diz um pouco brava.

Afonso: Me desculpe não foi por mal, era só pra avisar que já estamos chegando.

Depois de uns 20 minutos nossa carruagem para e finalmente estamos em Alcaluz, desço primeiro e ajudo a princesa a sair, só que o vestido da mesma agarra na porta da carruagem a seguro para ela não cair, mas acabo me atrapalhando e caímos os dois no chão.

Afonso: Você está bem? - Pergunto com a princesa em cima de mim.

Cecília: Sim, mas acho melhor levantarmos daqui. - Diz se referindo ao chão.

Amália: O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI. - Diz nos assustando e alguém corre pra ajudar Cecília que está tentando se levantar.

Afonso: Nós apenas caímos. - Afirmo já em pé tentando me limpar.

Amália: E precisa ficar agarrado assim com a princesa. - Diz e pude perceber que Amália está com ciúmes.

Cecília de Lurton

Cecília: Obrigado Felipe. - Agradeço ao Príncipe ignorando totalmente o chilique de Amália, que já está sendo acalmada pelo marido.

Felipe: Que nada, como posso deixar uma bela dama caída no chão.

Deus Salve a Príncesa CecíliaOnde histórias criam vida. Descubra agora