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M I A

"Quase pronta querida" Uma voz masculina e rouca ecoa pela enorme sala daquela mansão.

Franzo meu cenho ainda com a mão na maçaneta da porta. Sinto meu sangue se diminuir ficando completamente pálida.

Respiro fundo tentando me acalmar e logo tomo coragem, viro meus calcanhares me deparando com um homem encostado em uma cômoda segurando uma xícara de café. Eu nunca vi esse homem na minha vida. Meu deus.

Ele estava com a sua mão na calça moletom despojada que usava. Seus cabelos bagunçados e sem camisa. Não vou mentir mas ele é bem abusado, pelo o jeito que ele está vestido e me olhando com um sorriso estranho, não duvido nada que seja um tarado.

Porém ele era charmoso, e eu sentia seu perfume forte a metros. O homem me olha de cima a baixo e da outro sorriso, como se estivesse achando alguma coisa engraçada em mim.

Sua expressão divertida acaba, quando ele vem andando até mim em passos lentos.

"Como assim? Quem é você?" Minha voz sai falhada quando finalmente consigo dizer alguma coisa, mas ele ignora minha pergunta completamente.

Sem dizer uma palavra ele chega mais perto de mim olhando para as minhas partes inferiores. Eu devo correr dali com certeza, porém meu corpo paralisa por completo.

O homem abaixa sua coluna um pouco e leva a sua mão para a barra do meu vestido com uma certa atenção. Franzo meu cenho olhando o que diabos ele está fazendo. Em seguida ele retira a ponta do vestido que estava presa na minha calcinha, o que deixava minha calcinha infantil amostra. Eu nunca senti tanta vergonha em um momento só.

Tento dar um passo para trás mas meu corpo permanece no lugar. Minha respiração quente e ofegante bate em seu pescoço enquanto o homem recompõe sua postura, ele levanta a sua cabeça e nossos olhares se cruzam.

"Agora sim!" Ele diz sorrindo sarcástico enquanto mexe sua xícara de café.

Com a boca entreaberta, sinto meu rosto virar um tomate por completo. Se bem que eu devo ter ficado completamente vermelha dês do momento que ele me pegou tentando sair às escondidas. E não pálida como eu imaginava.

"Meu deus" É a única coisa que digo e com toda vergonha possível, saiu correndo daquele lugar como uma criança em um playground. Subo as escadas depressa e ouço uma alta gargalhada ficando para trás enquanto corro.

Bato a porta do meu quarto e me jogo na cama de bruços, prendendo meu rosto sobre a almofada. Se faltar ar e eu morrer sufocada, não acharia ruim.

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