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Na saída da escola, Jessy ficou conversando comigo por um tempo, até me convidar para tomar um sorvete com ela. Na hora eu disse que não poderia pois lembrei que se eu chegasse tarde "em casa" minha mãe ficaria muito preocupada. Porém liguei para mamãe logo depois para saber se ela deixava. E ela deixou, o que foi estranho.

Enquanto tomávamos sorvete, Jessy disse que Brandon não é um garoto com quem se anda e que ele arranja muitos problemas. Fiquei preocupada com o que fiz no momento, mas depois não liguei. Não iria acontecer nada comigo até que eu dê liberdade.

Um suspiro sai dos meus lábios ao me aproximar do portão da mansão. Nem eu e nem minha mãe se lembramos que eles só abrem com o controle remoto. Como eu entraria?

Me lembrei que até agora nunca andei ou abri o portão por conta própria. Se bem que naquele dia que eu planejava em sair de fininha para a biblioteca, não tinha pensado em como o abriria. Resumindo, não daria certo.

Peguei meu celular em minha mochila, afim de ligar para a minha mãe e ela vim até aqui para abrir o portão. Mas ela não atendeu.

Percorri meus olhos pela rua vazia no fim de tarde, e senti meus pelos se arrepiarem ao pensar que eu poderia ser sequestrada ou algo do tipo.

Liguei mais 3 vezes e não adiantou em nada. Resolvi mandar uma mensagem e me agachei na calçada esperando que ela respondesse. Até que um carro com um som extremamente alto para em minha frente, fazendo-me encarar os pneus com os olhos arregalados.

Levantei em um pulo pegando minha mochila do chão, pronta para correr. Até que reconheci uma voz masculina e parei em um instante tentando raciocinar.

Virei-me um tanto hesitante, logo dando de cara com rostos que estavam presentes hoje mais cedo no refeitório. Mas um deles se destacou.

Brandon estava sentado no banco ao lado do motorista, e tinha uma garrafa de cerveja na mão. No carro havia duas meninas e um rapaz em pé nos bancos de trás. Sem contar com o garoto dirigindo.

O veículo era um modelo aberto, parecia um que o senhor Harry tinha abandonado na sua grande garagem, só que era bem menos sofisticado.

"Chega ai, novata" O moreno diz, fazendo sinal com as mãos para que eu me aproxime. Revirei os olhos pela cena, mas logo andei até lá.

"Pois não?" Cruzo os braços, erguendo a cabeça.

"O que fazia sentada aí? É perigoso que uma garota indefesa como você fique sozinha em uma rua vazia como essa".

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