Capítulo 3

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O segundo que alguém mencionou que você estava sozinhaEu podia sentir o problema percorrendo suas veiasAgora eu sei, ele tem uma porçãoApenas um telefonema sem resposta me fez despertar

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O segundo que alguém mencionou que você estava sozinha
Eu podia sentir o problema percorrendo suas veias
Agora eu sei, ele tem uma porção
Apenas um telefonema sem resposta me fez despertar

O segundo que alguém mencionou que você estava sozinhaEu podia sentir o problema percorrendo suas veiasAgora eu sei, ele tem uma porçãoApenas um telefonema sem resposta me fez despertar

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O dia que Leah Clearwater percebeu que seu amor de verão era isso, um amor de verão.

O fato de Leah nunca ter pensado que o que ela e Eros tinham era passageiro nunca veio a sua mente.

Mas quando o pensamento vem, é como um soco no estômago.

Ela está deitada na beliche de Eros, é tarde, mas não importa, ela ainda está nua, e falou com sua mãe hoje de manhã, Sam sumiu tem algumas semanas e eles não tem mais contato, ela não liga muito para isso, Sam deve ter tido mais uma de suas epifanias e deve estar acampado em algum lugar remoto da floresta.

Ela solta um som ofegante quando a percepção a atinge.

Por mais que ela goste de Eros - talvez até o ame - eles são adolescentes idiotas sem futuro.

Eros olha para ela de sua posição encurvada, eles estão de conchinha, Leah do lado de fora porque o lado frágil de Eros nunca poderia admitir que ele gosta da parte de dentro da conchinhas, por isso é apenas uma coisa deles.

Eles nunca falam sobre isso fora daqui.

— O que foi? — ele murmura, se aconchegando nela novamente.

— Nós, nós podemos nunca mais nos vermos depois desse verão. — ela sussurra, colocando o rosto em seu cabelo macio, Eros suspira antes de se virar para ela.

— Continuaria sendo o melhor verão de sua vida, certo? — ele murmura, ainda de olhos fechados.

— Sim. — sua resposta é um murmúrio baixinho. Ela se machuca um pouco mais quando vê os olhos de Eros se apertarem sob as pálpebras fechadas.

De alguma forma masoquista, o tempo curto que ela passou com Eros é o suficiente para faze-lo se tornar o que Sam nunca pode ser, Eros é aquele tipo de pessoa com a qual ela quer dividir uma vida inteira.

Eros era uma tempestade combinada com um furacão, ele era um infinito interminável de surpresas, um mar desconhecido e nunca navegado, Eros era o tipo de cara que fazia seus pelos se arrepiarem apenas de estar perto de você.

Ele era o tipo de cara que andava com uma jaqueta de couro, uma moto Harley-Davidson e um cigarro nos lábios mas ainda assim pararia na rua para ajudar uma velhinha a atravessar a rua.

— Então vale a pena. — ele murmura de volta para ela.

Mas Leah não tem certeza se vale realmente a pena, ela poderia voltar para casa e fingir que esse verão nunca existiu, seria apenas

— Eu odeio amores de verão. — ela diz, depois de alguns minutos, porque no momento, parecem o certo a se fazer. Eros suspira no que parece uma franca parcela de derrota.

— Ninguém odeia amores de verão Leah, as pessoas apenas odeiam que seja passageiro. — ele resmunga, fechando os olhos, não antes de sorrir para ela com aquele sorriso de merda que ela odeia.

Ali, olhando para Eros adormecido, seu rosto relaxado, sem nenhuma tensão.

Leah se dá conta que esse é o melhor verão de sua vida.

O amor é uma coisa feia e terrível, praticada por tolos. Ele vai pisotear seu coração e te deixar sangrando no chão. E o que você ganha no final? Nada além de algumas memórias incríveis que você não consegue esquecer.

- ABC do amor

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Leave a Light On - Tom Walker


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