POV STEPHANIE:
Estávamos na sala com o Dih quando o cirurgião começou a reanimação e passávamos mal de tanto medo. Todos estavam assustados e a Ali estava encostada na parede soluçando de tanto chorar.
Víamos nosso melhor amigo quase morrendo em uma cama de hospital.
-AFASTA- dizia o médico, o Fe ajudava a recarregar o carrinho de parada. -CARREGA EM 220- nesse momento eu perdi todas as esperanças e me juntei à Ali e comecei a chorar também.
O Gabriel que estava ao lado do Lipe me olhava com cara de assustado, com os olhos lacrimejando. Eu olhava para a porta e não via ninguém, comecei a entrar em desespero e não sabia onde estava a Poli e a Clarinha...
POV POLIANA:
Estava ao lado da maca enquanto eu via o médico fazendo a reanimação da Clarinha e não aguentava aquela cena. O moço tentou mais uma vez e me olhou...
-hora do óbito...- nesse momento a máquina que media os batimentos cardíacos voltou a apitar mostrando que seu coração voltara a bater.
-PUTA QUE PARIU CLARINHA!!- Eu gritei sem me importar com nada, meus olhos se encheram de lágrimas e eu comecei a rir aliviada, caralho ela sobreviveu.
POV ALÍCIA:
Eu olhava sem nenhuma esperança para a Ste, ela me olhou de volta e nos abraçamos. Naquele momento eu parei de prestar atenção em tudo que estava acontecendo e me concentrei ali naquele abraço. Lembrei de tudo que já havia passado, até que eu senti minha pressão cair e não lembro de mais nada.
POV FELIPE:
Eu olhava para o Di que estava naquela maca e não parava de lembrar de todos os momentos que passamos juntos, nem fudendo que eu estava preparado para perdê-lo. Ele era meu irmão de outra mãe, o melhor cara para falar de qualquer bosta, não estava na hora dele ainda.
POV STEPHANIE:
A Ali havia desmaiado, a deitei em meu colo, mas não pude fazer nada, o único que podia ajudar estava acupado com o Di. Eu estava desesperada até que na porta apareceram dois policiais e eu esqueci que tinha um maluco psicopata à solta no hospital.
Eles correram para perto de mim e falaram que havia uma ambulância na porta do hospital e que eles levariam Ali até lá e que deveríamos sair dali o mais rápido possível. E foi aí que ouvimos o médico dizer
-Não foi dessa vez, ainda não chegou a hora dele. - comecei a rir de alívio enquanto Fe começava a chorar.
Mas ao mesmo tempo ele ainda estava desacordado há muito tempo e não sabíamos se ele iria acordar, mas todos saímos da sala e ajudamos o doutor a tirar a cama do Di dali, o levaríamos para outro local até locaçizarem o psicopata.
Depois de algum tempo conseguimos chegar ao andar de baixo. Passando por uma das salas vi a Poli e alguém que parecia ser a Clarinha em uma maca.
Não sabia o que sentir, a Clarinha estava desacordada mas a Poli também estava ali... E viva! Corri até seu encontro chorando pela milésima vez no mesmo dia.
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Um amor por acaso
Teen FictionEm mais dia normal da adolescência de Stephanie, seu celular apita e um desconhecido procurando por uma velha amiga envia uma mensagem por engano, a partir dessa mensagem, Stephanie, sua irmã de consideração Alícia e seus amigos passam por reviravo...