POV. STEPHANIE:
Acordei em uma cama de hospital com o Ali chorando no pé da cama, a última coisa que eu me lembro é de eu estar brigando com a Giovana na beira da pscina, depois disso é só um borrão preto.
Tentei chamar a Alícia mas não consegui. Dou um "chute" na cara dela e ela levanta a cabeça. Ela estava com os olhos inchados e com a maquiagem borrada. Quando me vê abre um sorriso enorme e pula em meu pescoço.
-Eu tava com tanto medo de te perder...- Ela diz ainda agarrada no meu pescoço.
Não consigo dizer nada. Uma lágrima escorre pela minha bochecha e a abraço mais forte.
Ficamos a manhã inteira assim. Descobri que fiquei desacordada desde ontem a noite porque quando a Raputenga me empurrou para baixo eu bati a cabeça no fundo da pscina. Á tarde o pessoal veio me visitar la no hospital, ficamos um bom tempo conversando até que o inteligente do Felipe sugeriu que jogássemos Verdade ou Verdade, ou seja, só confissões.
Todos sentaram em poltronas em volta da cama e pegaram uma garrafa para girar em cima da mesinha de refeições. Primeiro caiu Lipe pergunta pra mim.
-Verdade ou Verdade Ste?
-Verdade- Ela diz com uma cara um pouco apreensiva.
-As verdades não são só com perguntas de sim ou não!- O Diogo grita e o Felipe coloca um sorriso gigante no rosto.
-Stephanie Torres, minha irmã do coração diga uma pessoa que a gente conheça e que você pegaria- Diz com um sorriso malicioso na cara.
- Vixi, tem tanta...- Digo rindo.- O Jonathan, o Gabriel, o Lucas, o Max e tem mais alguns ai.
- Eita que minha amiga é pegadora.- Poli diz rindo
-Atá né Poliana, essa ae não lega nem gripe.- O Diogo fala em um tom de zoeira e dou um tapa na cabeça dele.
-Ok ok. Gira a porra da garrafa de novo.- Alícia grita sem paciência.
- Eita que ela tá de tpm.- Alex diz provocando.
-Tu vai ver a tpm na tua cara caralho.- Ali diz girando a garrafa. Clara pergunta pra Alícia.
- Depois dessa briga você deixou de amar o Diogo?- Ela fala e o Diogo e a Ali se encaram com a expressão triste.
-Eu nunca deixei e nunca vou deixar de amar ele.- Ela fala e percebo que ela está segurando as lágrimas.
- OOOOOOWNT- Todos falamos em uníssimo, Diogo sorri e a Ali sai da sala.
POV. ALÍCIA:
Depois que disse aquilo pra Clarinha eu senti a culpa apontar no meu peito. Como eu pude ser tão egoísta e tão ciumenta. Eu nunca fui assim, eu sempre fui ciumenta, mas nunca cheguei a brigar por ciúmes como desta vez.
Após todos os gritos que o pessoal deu por causa da minha resposta eu saio do quarto. Me encosto na parede e começo a chorar. Aos poucos eu escorrego e abraço minhas pernas apoiando minha cabeça entre elas e choro.
Como eu pude perder uma das melhores pessoas que já entraram na minha vida por causa de ciúmes? Eu sou uma idiota mesmo. Saio dos meus pensamentos com um barulho de passos em minha direção. Levanto a cabeça e vejo o Diogo ajoelhado na minha frente.
- O que aconteceu com você? Porque ta chorando? - Ele pergunta preocupado e eu abaixo minha cabeça novamente.- Não Alícia, você vai falar comigo.- Ele fala puxando meu queixo delicadamente
-Eu fiz tudo errado Diogo. Me desculpa.- Eu digo entre soluços.
-Ei, calma. Não fica assim. A culpa não foi sua ok?! Vc tinha razão o tempo todo. O mínimo que eu podia ter por você era respeito, e nem isso eu tive. Me desculpa Ali.- Ele fala secando minhas lágrimas. Porque esse homem é tão perfeito?.
-Eu te amo.- Eu falo enquanto pulo em seu pescoço.
-Eu também te amo Ali.-Ele abraça minha cintura e me levanta em um giro.
Ele me coloca no chão e nos encaramos por um tempo. Ainda com a mão em volta do seu pescoço eu puxo sua nuca e começo um beijo lento e romântico. Paramos por falta de ar e percebemos que toda a galera estava nos olhando por de dentro do quarto.
-Estamos bem?- Ele fala e percebo o nervosismo em sua voz
-Sim - Eu falo e ele me puxa para um outro abraço.
- Eu senti falta disso- Ele diz ainda envolvendo minha cintura com suas mãos.
-Você não imagina o quanto. - Eu falo afastando nossos corpos e o puxando para um novo beijo, dessa vez mais intenso, e com mais mãos.
-Eu te amo.- Ele fala logo depois do termino do beijo. Ao ouvir isso uma lágrima solitária escorre por minha bochecha e é limpada pelos dedos grandes e delicados do Diogo.
-Eu também te amo Diogo.- Digo com um sorriso que eu nem percebi que tinha surgido no meu rosto. Pois é, é isso que a paixão faz contigo.
Entramos no quarto novamente e ficamos conversando e brincando até umas 20:00, quando fomos expulsos do hospital pois o horário de visitas ja tinha acabado a três horas.
Cada um foi pra sua casa, o Felipe e a Poli iam ficar com a Ste essa noite. Ela só teria alta amanhã de tarde, pra terem certeza que ela não vai desmaiar de novo ou algo do tipo. Diogo levou Clara até sua casa e como minha mãe estava viajando o Diogo foi comigo até em casa pra eu pegar uma troca de roupas e o Paçoca.
Fomos pro seu AP e primeiramente pedimos uma pizza. Sentamos no sofá e o Diogo ligou a TV, ele me puxou para deitar em seu ombro e ficamos assim até a pizza chegar.
Comemos trocando poucas palavras pois o clima entre a gente estava um pouco estranho. Terminamos de comer e fomos pro sofá novamente. No mesmo momento que eu sento ele puxa meu queixo delicadamente e pergunta:
-Alícia, você disse que estava tudo bem entre a gente, mas não é o que você está demonstrando. Me fala o que esta acontecendo, pra gente tentar resolver isso.
-Eu não entendo como você pode me perdoar tão rápido mesmo depois do xilique que eu tive. Eu fui uma ridícula e não mereço isso.
-Alícia para! A culpa não foi sua. Os dois estavam errados, não precisa ficar se culpando por uma coisa que não tem importância. Você errou de ter dado um soco na cara daquela garota e eu errei de não fazer nada a respeito delas estarem se esfregando em mim. Os dois erraram ok?! Pronto. Chegamos em um acordo? - Ele fala sem paciência e um pouco irritado.
- Sim, mesmo assim me desculpa.
- Vem aqui.- Ele me puxa para um abraço confortável e acolhedor.
_Atenção hot_
Ele me solta e me dá um beijo delicado, mas que aos poucos se torna muito feroz. Subo em seu colo sem parar o beijo. Paramos por falta de ar e fomos até o quarto.
Assim que chagamos voltamos a nos beijar. Fui até a porta e tranquei para não dar merda né.
Diogo se apoiou na escrivaninha e me puxou pelo braço, voltamos a nos beijar com mais necessidade. Alguns minutos depois ele me pega no colo e me leva para a cama. Fiquei só de calcinha e ele só de cueca. Ele ficou por cima de mim deixando vários chupões espalhados pelo meu corpo, vai ser dificil de tirar isso mas vale a pena, rsrs.
Troquei as posições ficando por cima. Ele me deixou marcada vou deixar ele também, comecei a destribuir chupões por seu pescoço. Em pouco tempo ele já estava de camisinha me penetrando.
Foi pouco tempo longe dele, mas como eu senti falta disso...
Chegamos em nosso ápice e adormecemos de conchinha com sua cabeça em meu pescoço.
••••••❤••••••
Gente me desculpa, eu sei que eu atrasei bastante, mas vamos compensar isso. Amanhã sai dois capítulos.
Votem e comentem pq já estamos chegando em 150 visualizações.
Até o próximo capítulo, bjos😘//luh
VOCÊ ESTÁ LENDO
Um amor por acaso
Genç KurguEm mais dia normal da adolescência de Stephanie, seu celular apita e um desconhecido procurando por uma velha amiga envia uma mensagem por engano, a partir dessa mensagem, Stephanie, sua irmã de consideração Alícia e seus amigos passam por reviravo...