POV ALÍCIA:
Já estávamos há dias com aquela rotina chata de ir para o hospital e passar o dia lá. O que mais me destruía era ver o amor da minha vida naquela cama, cheio de tubos para respiração e puta que pariu como aquilo me afetava...
As férias já estavam acabando e a última coisa que eu queria era ter que voltar para aquela merda de escola com o meu namorado e melhor amigo de infância em São Paulo desacordado.
POV STEPHANIE:
Tínhamos que dar apoio para a Ali mas as aulas voltariam em 3 dias e não sabíamos mais o que fazer, o Di podia ou não voltar, a situação dele estava crítica estava tudo uma merda, tudo dando errado.
Estava evitando ao máximo falar com a Clara, ela nem olhava na minha cara e eu também não fiz questão. Conversávamos ás vezes porque o grupo se reunia mas eu e as meninas ainda não falávamos direito com ela.
Se por um acaso você está se perguntando do Gabriel, é, a gente não conversou muito esses dias e nem sei se ele sabe do que aconteceu, então quando a situação melhorar eu ligo para ele.
Eu estava tomando meu café mó de boas lá no hospital enquanto esperávamos mais notícias, estava na vez do meu grupo acampar lá então todo mundo chegou e passamos mais uma tarde naquele inferno.
Como eu ia dizendo, estava tomando meu café mó de boas e pensando na merda que eu ando chamando de vida quando meu celular toca.
LIGAÇÃO ON:
Xxx: oi... Ste
Eu: gab?
Gab: eu mesmo... Eu queria saber se você precisa de alguma ajuda, conversar, um abraço ou chorar eu sei lá
Eu: você já sabe?
Gab: sim e eu realmente sinto muito eu sei que ele é muito importante para você e as meninas, mas vai dar tudo certo... Vai querer o abraço?
Eu: gab eu to em SP, como eu vou te abraçar guri?
Gab: vem aqui fora...
Eu: KE? comassim gabriel...
Gab: vem aqui...
A ligação ainda não havia sido terminada e eu fui meio nervosa lá fora, até que eu vi o garoto mais fofo do mundo, com aquela cara meio sem jeito ao mesmo tempo meio tenso e com um buquê maravilindo na mão.
E foi nesse momento que eu desabei, eu chorava que nem criança. Ele veio até aqui... Saí correndo e foi o melhor abraço da minha vida, saudade de tudo nele, aqueles olhos, o cabelo bagunçado, o jeitinho dele e aquele cheiro, que caralho me tirava do sério.
Ficamos lá um tempão, eu não queria desgrudar até que começaram a me chamar lá de dentro, eu voei para lá porque podia ser alguma coisa importante né, até que quando eu cheguei a Poli estava com a mão enterrada na cara da Clara e ela com a mão no cabelo da Poli.
-QUE MERDA ESTÁ ACONTECENDO AQUI!!! - Eu já cheguei gritando.
-Puta que pariu que porra é essa?!?- as duas me olharam e uma apontou para a outra e começou aquele chororô de criança.
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Um amor por acaso
Novela JuvenilEm mais dia normal da adolescência de Stephanie, seu celular apita e um desconhecido procurando por uma velha amiga envia uma mensagem por engano, a partir dessa mensagem, Stephanie, sua irmã de consideração Alícia e seus amigos passam por reviravo...