Opressor Alien - Ecos da Guerra - 1/4

5-4 - O rastro do opressor

Passaram alguns dias desde que o Miguel e a Mariana Fiori voltaram para casa. Nesse tempo Kimberly mal sai de seu quarto. E Mariana sente-se muito incomodada com o comportamento da Kim. Vendo a inquietação de sua esposa, Miguel resolve então falar com a Kim. Ele sobe as escadas e bate na porta do quarto dela. Ela antes de abrir a porta diz. – não quero falar com mentirosos. – Miguel então responde. – me diga alguma vez que eu menti para você Kim? – então Kimberly abre a porta e conversa com o seu pai. – a mamãe mentiu para mim, ela sempre mente. Ela me fez uma promessa e não cumpriu, ela nunca cumpre com as promessas que faz. Ela prefere cuidar de um monte de gente estranha a cuidar da própria filha, das filhas, eu e a Kassandra passamos a maior parte de nossas vidas sozinhas.

Miguel pondera um pouco e responde. – não pense assim da Mariana. Ela pensava o tempo todo em abandonar a profissão de medica para ficar mais com vocês. – Kimberly sorri e pergunta. – e como você sabe o que ela pensava? – Miguel diz em resposta. – ela me falou. – Kim então pergunta novamente. – e como pode ter certeza que ela não estava mentindo? – Miguel pensa um pouco e diz. – sei que ela não estava mentindo porque ela nunca quis quebrar uma promessa, ela nunca quis magoar nem a você nem a sua irmã. Ela sabe que foi ausente, e ela também sofre com isso, ela se preocupa muito com vocês duas quando está longe de casa, e se preocupa muito mais com você que não a entende. Não peço que acredite em mim agora. Mas um dia você vai ser adulta, e entenderá como sua mãe se sente. Você só tem dezesseis anos e ainda precisa crescer muito – Kimberly então diz. – sairei do quarto e tentarei ser compreensiva. Não garanto nada porque não tenho certeza que cumprirei, e por isso ela deveria aprender a não fazer promessas. – então a Kim agradece ao seu pai por ter ouvido ela ainda que minimamente.

Em Londres os agentes da N.E.S.A. descobrem após muitos cálculos o local onde o objeto desconhecido algoz cairá na terra. E ficam um pouco aliviados porque não atingirá nenhuma área habitada da ilha. Isso aumenta as chances de que alguém na superfície sobreviva, no entanto seria necessários retirar todos os habitantes da ilha o mais rápido possível. E eles confirmam que o ponto de impacto será na Groelândia. As preocupações agora são com os efeitos do choque.

Veronica não tem mais animo algum para continuar suas investigações, pois vigiada ela se sente muito limitada. bem como os outros agentes também se encontram completamente desmotivados com a observação dos militares. Todos querem passar seus últimos momentos com a família. Então todos os agentes começam a pedir dispensa para ir para as suas casas, pois não há mais nada que eles possam fazer, aos poucos os pesquisadores vão abandonado seus postos, após todos saírem da agência deixando-a completamente vazia, Veronica fecha as portas e segue para casa e começa a se preparar para ir para a Espanha onde moram seus pais.

As ruas de Londres se encontram desoladas, as pessoas estocando e controlando o consumo de comida e água, os militares nas ruas, os poderosos e magnatas se abrigando no subterrâneo com estoque de mantimentos para muitos anos.

Ao cair da noite, Veronica sai de sua casa com sua mochila de viagens nas costas ao olhar lá para o céu percebe que o Algoz já tem uma pequena cauda roxa. E ela sabe que em menos de vinte dias a catástrofe anunciada inevitavelmente se concretizará. E o mundo como conhecemos poderá ser permanentemente apagado da historia.

No caminho para o porto, sentindo-se perseguida pelo algoz, Veronica encosta a cabeça no corre mão da escada de uma praça e começa a chorar sozinha na rua. Imaginando tudo se acabando, ao mesmo tempo que repensa suas escolhas. Após algum tempo de lamento ela se levanta ainda soluçando e segue para o porto para pegar algum navio que a levasse para a Espanha.