Baile da Lua

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De volta ao instituto atual, Elise caiu de joelhos em prantos. Allis e Amane foram em auxílio da amiga e ajoelharam-se ao lado dela.

- Eu não posso mais voltar lá. Não posso. - Elise disse entre soluços e engasgos de desespero.

- Por que não? - Allis perguntou afagando as costas de sua tão querida amiga. Vê-la naquele estado a deixava em pedaços.

- Porque eu o amo, e não posso tê-lo. - Confessou e deixou-se cair num pranto profundo. Ao redor dela, suas amigas a consolavam, sem a menor ideia de que estava para acontecer algo terrivelmente ruim.

Enquanto as aprendizes viviam uma viagem repleta de diversão e romance, Amara desbravava a mata fechada do bosque, na procura de algo incerto

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Enquanto as aprendizes viviam uma viagem repleta de diversão e romance, Amara desbravava a mata fechada do bosque, na procura de algo incerto.

A única certeza que ela possuía, era que ela tinha que fazer aquilo para tudo sair nos conformes. Após constatar que não havia perigo eminente a sua vista, ela tirou um caldeirão de sua capa e o depositou no centro da clareira. Acendeu duas velas, uma vermelha e outra preta, entoou um cântico antigo e esperou as forças das trevas contatá-la como da outra vez.

Dez minutos depois, uma criatura obscura surgiu diante de seus olhos. Amara prostou diante o ser grotesco e o cumprimentou numa língua desconhecida.

- Amara é chegada a hora. Estás pronta para retornar ao seu devido lugar? Como era pra ser desde o início?

- Sim, mestre. Eu estou pronta. - Disse em tom firme, embora duas lágrimas solitárias desceram por seu rosto formando uma trilha luminosa.

- Abra passagem para os contrabandistas de Fleury. Não podem fugir da luta para sempre.

- Ninguém irá se machucar, não é? - Amara indagou aflita, mas seu mestre não respondeu, deixando a resposta em aberto. Ela faria aquilo mesmo? Colocaria a vida das pessoas que a acolheram e a amaram apenas porque um ser das trevas disse ser o certo? Sim, ela iria. E assim ela o fez.

Anoiteceu e o salão de festas do instituto ficou todo iluminado

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Anoiteceu e o salão de festas do instituto ficou todo iluminado. Havia um majestoso lustre acima de suas cabeças, deixando o ambiente ainda mais luxuoso. Alguns convidados já haviam chegado, mas nenhum chamou a atenção das aprendizes, que estavam sentadas a mesa com expressões desanimadas e tediosas.

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