Quem Quer Ser Um Herói?

Poderes Fora de Controle

Enquanto isso, na residência da família Perry.

Fabrícia pesquisava em seu computador sobre a energia magnética para ver se expandia o seu conhecimento sobre seus poderes. Ela ergue a sua mão, novamente, e analisa com seu olhar de curiosidade a energia amarela, que começa rodear sua mão outra vez. Ela se perguntava que espécie de energia era aquela, então, ela se concentra e intensifica a energia deixando ela mais visível em sua mão.

Fabrícia quase sente que pode tocar a energia como algo físico, então ela fecha a sua mão de uma vez e a energia se expande para fora dela. De repente, de uma vez só, seu computador pifa e a tela fica bugada, a luz do seu quarto pisca alguma vezes antes de se desliga por completo, e sem mais nem menos, todas as luzes da casa de Fabrícia, e do resto da rua inteira, se apagam em um blackout.

- Que merda. - Ela diz surpresa com a reação que o seu feito causou.

- Filha. - Diz o Senhor Perry, o pai de Fabrícia, abrindo a porta e entrando no quarto fazendo ela saltar da cadeira de um susto. - Faltou luz aqui em cima também?

- Sim. Faltou luz lá embaixo? - Ela pergunta com um semblante preocupada.

- Parece que na rua toda. - Fabrícia arregala os olhos com a revelação. - Alguns dos vizinhos estão lá fora buscando saber se faltou luz nas outras casas.

- Acho que deve ser só um apagão pai, já já volta. - Ela diz tentando esconder sua culpa no ocorrido.

- É, talvez seja. Eu vou lá fora perguntar por aí se ainda tem luz em alguns lugares. - Diz o Sr. Perry saindo do quarto e fechando a porta em seguida.

"Ah meu Deus! O que foi que eu fiz? O que é que eu vou fazer? Pensa, Fabrícia, pensa." - Ela pensa em voz alta, se levantando da cadeira do computador e andando em círculos pelo seu quarto com as mãos na cabeça, (surtando). Após caminhar de um lado para o outro no cômodo, e bater algumas vezes com a cabeça na parede, Fabrícia pensa, em voz alta, mais uma vez: - "Okay, magnetismo, eletricidade, luz... interferência eletromagnética, é claro, por que eu não pensei nisso antes; eu posso controlar campos magnéticos, eles causam interferências elétricas, e elas afetam os aparelhos eletrônicos. Sou uma tecnopata."

Fabrícia rgue as suas mãos e a energia amarela começa a rodear-las novamente, e a íris de seus olhos fica amarela outra vez. Ela se concentrar e intensifica a energia, de novo, deixando ela, mais uma vez, visível em suas mãos. - "Mão fechada desliga, mão aberta..." - ela diz, pensando em voz alta, e abre, de uma vez, as suas mãos, e a energia nelas se expande num impulso, fazendo todas as luzes do seu quarto, da sua casa e do resto da rua, se acenderem, até mesmo as que estavam apagadas antes. O computador de Fabrícia se religar e abre um monte de aplicativos de uma vez só, e as luzes dos postes da rua se acendem antes de escurecer.

- ... liga. - Ela diz concluindo seu pensamento e se surpreende com o resultado.

- Querida. - Diz a Senhora Perry, a mãe de Fabrícia, abrindo a porta e entrando no quarto fazendo ela esconder, num susto, as mãos energizadas atrás das costas. - A luz voltou aqui em cima também.

- Sim, mãe. Eu disse pro papai que era apenas um apagão. - Ela diz.

- É, parece que você estava certa, o estranho é que até as que estavam apagadas antes se acenderem também. Seu pai voltou e disse que as luzes dos postes da rua se acenderem antes do anoitecer. - Diz a Sra. Perry.

- Hoje foi um dia muito estranho, mãe. - Diz Fabrícia.

- Hoje foi um dia inteiro de coisas estranhas: robôs gigantes que atacam escolas, naves espaciais alienígenas, apagões e luzes se acendendo sozinhas. Eu praticamente já nem sei mais o que é real e o que é ficção. - Diz Sra. Perry.