Anna Lightwood

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Livro: Fantasmas do Mercado das Sombras.

Agora Anna sabia que nunca mais voltaria a usar vestidos. Sempre amara o teatro, amara a ideia de representar um papel. A primeira vez que usara as roupas do irmão fora assim mesmo, uma reapresentação, mas a cada vez que o fazia, o ato se tornava mais a sua realidade. Ela não era um homem e não queria ser — mas por que os homens deveriam ficar com todas as partes boas da masculinidade só por causa de um acaso do nascimento? Por que ela, Anna, também não poderia usar as roupas deles, bem como abraçar seu poder e confiança?

Capítulo 2 - Todas as Coisas Extraordinárias; página 77.

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