Not Broken, Just Bent (STEREK)

Private School

Acordaram atrasados e Devon juntamente com o pai saiu correndo apressado, o garoto acabou tendo que ficar esperando na sala da conselheira até o segundo tempo começar, mas não era realmente importante, pois ele jogava no celular enquanto comia o lanche improvisado pela mãe. Em casa, Stiles revisava algumas anotações de idéias esporádicas em sua caderneta e em seguida, respondeu alguns emails antes de checar as notificações do app bancário, e como deixa, leu mensagens vindas de sua advogada pedindo que comparecesse ao escritório dela o mais rápido possível. Ele foi e aproveitou para resolver outras pendências pequenas enquanto continuava a ignorar com determinação as tentativas do irmão em começar uma conversa.

Derek, o filho e o amigo chegaram primeiro, Stiles avisou que estava a caminho e prepararia o jantar. Quando ele finalmente chegou uns 45min mais tarde, Lex comemorava animado rodando a camiseta acima da cabeça, a barriga saliente saltava com a excitação. "Você roubou, seu gordo safado!"

Lexton mostrou o dedo do meio, "Chupa!", Stiles não se conteve e raxou o bico, esses meninos eram simplesmente hilários.

"Hey, isso não é jeito de falar com seu amigo, baby". Devon resmungou. "Onde está seu pai?"

"Lá em cima".

"Boa noite, Mr. Stilinski". O gorducho ficou corado e tampou os polêmicos mamilos.

Stiles bagunçou os cabelos encaracolados dele, "Boa noite, Lex. Como está? Eu tinha me esquecido que hoje era quinta".

"Bem e o Sr?"

"Que bom que chegou, mãe. Ele já perguntou umas cem vezes quando você iria chegar".

"Oh pobrezinho, está com fome?", Lex assentiu infantil, "Vem, vamos fazer um lanchinho antes do jantar". O impulsionou para a cozinha tocando gentilmente nas costas enquanto ele vestia a camiseta amassada, "Como sooa sanduíche de manteiga de amendoim?"

"Sim, por favor, Mr. Stilinski".

Stiles sinalizou lavando as mãos e foi em busca dos ingredientes que usaria, generoso com a manteiga cortou as fatias em triângulos tirando as bordas. Colocou nos pratos e encheu copos de suco de laranja, "De, vem pegar o seu". Devon veio buscar e voltou rapidamente porque aparentemente não podia deixar o jogo pausado por muito tempo. O escritor subiu para o andar o outro andar equilibrando as louças e suas coisas, o encontrou clicando no touchpad ferozmente sentado na poltrona. "Aqui". Ofereceu.

"Obrigado", aceitou mordendo o pão faminto, "Você não quer?"

"Se eu comer agora não terei apetite depois — O que está fazendo?"

"Comprando materiais de reforma".

Stiles espiou, "Isso vai dar uma fortuna".

"Não realmente". Derek colocou o copo e prato no chão ao lado junto com o MacBook fechado. Stiles se sentou no colo dele de frente para encara-lo. "O que foi?"

"Me tira do sério a maneira na qual meu pai me trata às vezes, por Deus, eu criei um filho sozinho e fiz carreira por mim mesmo. O que mais ele quer de mim? Crescer barba não adiantou, talvez uma outra cabeça faça o serviço".

"Talvez ele tenha medo que você se machuque".

"Mas e se eu me machucar? Foram os tombos e joelhos ralados que me ensinaram o certo e o errado, algumas coisas são simplesmente necessárias".

"Você está certo".

"Eu tive vontade de jogar pra cima a razão que me fez distanciar-me deles. Só não o fiz porque não sei se Scott sabe do que aconteceu, não quero ser o culpado por uma provável separação, principalmente depois da chegada da Mag. Liam é um destruidor de lares, mas eu definitivamente não sou". Soltou o ar, "Entendo que meu pai fale o que diz e faça o que faz querendo o melhor para mim, mas na maioria das vezes seus esforços tem o resultado contrário. Se fosse somente sobre você eu poderia compreender, mas não, até mesmo na criação do meu filho ou a maneira solta que o crio são motivos para ataques sem precedentes. E eu quem sou infantil quando vou embora, só estou tentando não realmente brigar pela memória da minha mãe. Ele é o único parente que me resta, não quero que nossa relação seja um campo minado".

"Não cabe aos nossos pais dizerem o que devemos fazer, Stiles. O que eles tinham a nos ensinar, nos ensinaram no passado. Se aprendemos bem, se não a vida se encarregará de ensinar e posso dizer por experiência própria que ela bota para foder", pegou as mãos dele, "Tenho para mim que nunca deixaremos de ser crianças precisando de supervisão aos olhos deles da mesma maneira que Devon sempre será nosso bebê para nós. A coisa mais sensata a se fazer é viver nossas vidas como nós queremos e trabalhando esperar pelo melhor, as únicas opiniões que me interessam são as da nossa família. Nossos pais já viveram, agora é a nossa vez".

"Quem diria que você seria o mais sábio entre nós, huh?", o beijou e se levantou pegando o cartão de crédito da carteira, "Para as compras".

Derek recusou, "Não é necessário".

"Huh?"

"Eu provenho e você cuida de nós, combinado?"

"Quero prover também", balançou o cartão na frente dele. "Morrell me contou sobre a novidade quando assinei os papéis de reconhecimento, por quê não me disse nada?"

"Fugiu da minha mente para ser sincero, outras coisas se provaram mais urgentes".

"Você autorizou a transferência de milhares de dólares para o fundo de faculdade dele e nos colocou como únicos beneficiários no inventário do seu testamento obrigatório bancário. Ele poderia fazer dez cursos com esse dinheiro, pagaria o dele, dos filhos e dos netos se bobiar. Eu poderia estar tramando sua morte agora, Derek, estamos falando de 100m nadação livre com notas de 100".

Derek se levantou, "Pelas contas da Laura, seriam a soma dos gastos aproximados de doze anos os prováveis gastos do curso mais longo e caro que ele possa vir a escolher".

"Ele já tinha uma grana lá, nunca vi tantos números ao mesmo tempo. Você não precisa fazer isso porque se sente mal".

"Estou fazendo isso porque é minha responsabilidade. E já que estamos falando sobre a educação dele, eu queria conversar sobre transferi-lo para uma escola particular no próximo ano letivo".

"Boa sorte tentando separa-lo do amigo".

"Ele pode ir também".

"Você nem sabe se eles tem condições financeiras para isso, Derek. Você não faz idéia do quão caro é anualmente, precisa ter cacife para cobrir os custos fora a mensalidade exorbitante. Ensino de qualidade custa caro nesse país".

"Eu pago".

Stiles o abraçou revirando os olhos, "Como é a sensação de ser rico o bastante para esbanjar dinheiro?"

"Seu bolso está recheado, não ache que não sei sobre as vendas do seus livros. Bestseller por semanas consecutivas".

"A maior parte da grana não chega até mim, pois percorre um longo caminho, mas sim, tenho um pé de meia e algumas aplicações rendendo, contudo, nada comparado com o que a sua família possuí, tenho apenas o suficiente para viver confortavelmente com os pés no chão. O bastante para nos manter e proporcionar um mimo ali e aqui, algumas viagens de mochilão uma vez ou outra e artes extremamente caras frequentemente".

Derek o abraçou também, "Essa casa tem muito potencial, requer apenas alguns retoques e aprimoramentos. Quando estiver pronta valerá no mínimo o dobro do que o valor de compra".

"Você pretende renova-la sozinho?"

"No que eu puder, sim. E para os móveis provençais, conheço alguém que os deixará como novos. Sei como essa casa é importante para você".

"Não sou bom com trabalho braçal, mas tenho meus dotes manuais, deve ser de alguma ajuda".

"Qualquer ajuda será bem-vinda, começaremos por cômodos".

"Preciso providenciar o jantar". Disse, "Deveríamos começar pela cozinha, é a parte menos danificada. Meu pai deu uns retoques há alguns anos".

"Quer ajuda?", Derek beijou a testa dele.

"Não precisa, por quê não volta ao que fazia quando cheguei? Deixa comigo".

"Sobre o que falávamos ontem..."

"Está de pé, Devon ficará com o meu pai. Como estão os sintomas? Porque não acho que seja seu celular cutucando minha coxa".

"Amanhã, no máximo". Stilinski contornou o membro com a perna. "Mais tarde, definitivamente hoje mais tarde".