Portanto, deixeis de julgar os discípulos de Cristo pelo que as pessoas mundanas pensam a respeito deles ou por aquilo que eles parecem ser exteriormente."
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2 Coríntios 5.16.
O apóstolo Paulo estava ensinando aos cristãos de Corinto, uma cidade da Grécia, que as pessoas do mundo conheciam as outras pelo exterior, pelo que aparentavam ser por fora. E que depois que haviam experimentado o novo nascimento e se tornado participantes da Igreja, sendo um com o Pai e Seu Espírito, não conheceriam mais as pessoas a partir de sua aparência (características físicas, jeito ou personalidade e coisas relacionadas a aspectos culturais). Ou seja, agora que somos cristãos não conhecemos um cristão por sua aparência, mas por sua essência (demonstrada por seu comportamento e atitudes e não pelo estilo, cultura ou características sociais e físicas). Por isso que não convém a um cristão julgar (avaliar) outro cristão usando critérios meramente humanos, tais como cor de roupa, estilo, personalidade ou qualquer coisa que não tenha a ver com atitudes que se espera de um cristão baseado na verdadeira doutrina cristã levando em conta a ortodoxia da Igreja estabelecida pelos apóstolos primários.
Uma vez saídos do mundo (não mais pertencendo ao diabo) agora é nosso dever nos desprendermos de toda forma de julgamento pela aparência, já que Cristo deixou um mandamento proibindo tal coisa, quando disse: "Não julgueis pela aparência, mas pela reta justiça" (Evangelho de João 7.24).
Então um cristão não deve ser julgado de acordo com o que as pessoas mundanas pensam a respeito dele ou pelo ele que parece. Uma avaliação justa e verdadeira seria aquela que leva em conta os ensinos de Cristo e a doutrina cristã primitiva e não os pensamentos de alguém. Isso significa que ninguém é cristão por usar ou deixar de usar adereços, joias, adornos ou um tipo específico de roupa, por exemplo. Um cristão também não é conhecido por ser gordo, magro, esbelto, musculoso, coxo ou que quer que seja. Um cristão também não é conhecido por ser feio ou bonito e muito menos por parecer ser de boa ou má índole. E tampouco um cristão não é conhecido por parecer heterossexual, nem por parecer um doutor e nem um mendigo.
A condição, a classe social, o jeito, a personalidade, os usos e costumes, enfim a aparência não é o que faz reconhecer se alguém é ou não cristão!
E é exatamente por isso tudo citado acima que um cristão maduro, tendo entendido o Evangelho, que sabe diferenciar usos e costumes e outros aspectos relacionados a aparência da doutrina, não irá julgar seu irmão em Cristo pela aparência. Julgar, isto é, avaliar pela aparência é característica de falsos cristãos ou de, no mínimo, um cristão que ainda não amadureceu e não experimentou o conhecimento para saber diferenciar cultura e aspectos de estereótipos (características que dizem respeito a aparência em detrimento da essência) da doutrina e ortodoxia pregadas pelos apóstolos primários.
Um verdadeiro cristão não julga pela aparência e se importa com a essência (coração). Um falso cristão ou um cristão imaturo julga pela aparência e não se importa com a essência, pois vive de aparência.
Em Cristo Jesus,
Marciel Santos
